Edição/reimpressão: 2012
Páginas: 248
Editor: Tinta da China
ISBN: 9789896711122
PVP: 16.20€
Sinopse
Ana e Léon conhecem-se em Jerusalém na véspera da morte de Yasser Arafat. Aí
começa uma história que atravessa várias cidades e paisagens, da Faixa de Gaza à
Mancha de Quixote, enquanto o mundo exterior se vai fechando num quarto sem
saída.
«Toda a praça roda à minha volta e tu és um buraco negro. Então o sol dá-te em cheio. Estás encostado à fonte, depois da estátua de Giordano Bruno, que há 400 anos foi queimado por dizer que nós é que rodamos à volta do sol. Fumas uma cigarrilha, chamas-te Léon. És um desconhecido e és tu. Qual deles vais ser?»
Críticas de imprensa
«O que há de romanesco neste último livro de Alexandra Lucas Coelho é ao mesmo
tempo a intriga passional e a decisão que leva Ana a escrever para reconstituir
e dar existência a essa intriga, ou seja, a escrever o que não escreve quando
escreve para o jornal, ou seja ainda: a tornar-se romancista.»
Gustavo Rubim, Público
Gustavo Rubim, Público
«Damasco, Varsóvia, Ramallah, Gaza, Jerusalém, Barcelona, Paris. Não interessa
onde Alexandra Lucas Coelho vá nem que registo literário escolha: se ela vai,
nós vamos também, e não há na língua portuguesa quem consiga escrever desta
maneira e fazer-nos cheirar o jasmim da cidade santa ou ouvir o grito de uma
criança num pátio de Damasco apenas com letras ordenadas numa página. (...)
Alexandra Lucas Coelho entra pela primeira vez num território que não lhe
conhecíamos - o quarto, a cama, o sexo, o desejo - e todo o potencial da sua
escrita feita de cheiros, imagens e descrições explode em possibilidades
infindas.» Ana Dias Ferreira, «Time Out», 4 estrelas
Alexandra Lucas Coelho nasceu em Dezembro de 1967, em Lisboa. Estudou teatro no
IFICT e licenciou-se em Ciências da Comunicação na Universidade Nova de
Lisboa.
Começou na rádio nos anos 80. Foi jornalista da RDP de 1991 a 1998, e desde então está no «Público», onde editou os suplementos "Leituras" e "Mil Folhas", co-editou a Cultura e actualmente integra a equipa Grandes Repórteres. Em 2001 começou a viajar regularmente pelo Médio Oriente e pela Ásia Central. Em 2005-2006 esteve seis meses baseada em Jerusalém como correspondente.
Foram-lhe atribuídos prémios de reportagem do Clube Português de Imprensa, Casa da Imprensa e o Grande Prémio Gazeta 2005. Em 2007 publicou «Oriente Próximo» (Relógio D’Água), narrativas jornalísticas entre israelitas e palestinianos.
Na colecção de literatura de viagens da tinta-da-china publicou «Caderno Afegão», «Viva México» e «Tahrir».
No final de 2010, mudou-se para o Brasil como correspondente do Público.
«Tahrir» está também publicado no Brasil, com a chancela Língua Geral.
Começou na rádio nos anos 80. Foi jornalista da RDP de 1991 a 1998, e desde então está no «Público», onde editou os suplementos "Leituras" e "Mil Folhas", co-editou a Cultura e actualmente integra a equipa Grandes Repórteres. Em 2001 começou a viajar regularmente pelo Médio Oriente e pela Ásia Central. Em 2005-2006 esteve seis meses baseada em Jerusalém como correspondente.
Foram-lhe atribuídos prémios de reportagem do Clube Português de Imprensa, Casa da Imprensa e o Grande Prémio Gazeta 2005. Em 2007 publicou «Oriente Próximo» (Relógio D’Água), narrativas jornalísticas entre israelitas e palestinianos.
Na colecção de literatura de viagens da tinta-da-china publicou «Caderno Afegão», «Viva México» e «Tahrir».
No final de 2010, mudou-se para o Brasil como correspondente do Público.
«Tahrir» está também publicado no Brasil, com a chancela Língua Geral.
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