Era uma vez, num reino longínquo, um rei tirano, uma princesa prisioneira e um jovem revolucionário.
À partida, esta parece um romance como tantos outros. No entanto, quando a princesa prisioneira é a Língua Portuguesa, o rei tirano é o Verbo e o jovem revolucionário é o Tom Coloquial, é legítimo desconfiarmos de que esta não é uma história de encantar vulgar. No Reino das Palavras Contadas, a luta pela libertação da língua e pela liberdade de expressão é real – e literal! Pelo meio — como em todas as histórias —, nasce uma paixão eterna, rebenta uma guerra civil e decide-se o futuro de um idioma.
Se tens dificuldade em perceber o quem é quem da gramática portuguesa, distinguir as Gírias das Metáforas, o Purismo do Preciosismo e o Pleonasmo do Eufemismo, depois de leres A Língua de Fora tudo te parecerá, pleonástica e metaforicamente, claro como água.
Esta fábula sobre a formação e a evolução da língua portuguesa prende-nos à leitura, desde a primeira página, pela insuperável originalidade e pelo insólito humor do texto. Porém, mais do que isso, mostra-nos a importância da resistência à opressão; mostra-nos o valor de todas as formas de liberdade; o valor da união. Esta narrativa é uma lição — gramatical e de vida — de que nunca mais irás esquecer.
Juva Batella nasceu em 1970, falou a primeira palavra em 1972, escreveu o primeiro caderno de caligrafia em 1976 e aprendeu a andar de bicicleta em 1980. Depois cresceu a sério e estudou. Fez um Doutoramento no Rio de Janeiro e um Pós-Doutoramento em Lisboa. Publicou vários livros no Brasil e, em 2009, publicou em Portugal, o seu romance O verso da língua. A língua de fora foi selecionado para o PNBE 2013 (Programa Nacional Biblioteca da Escola). Morou em Portugal por nove anos e voltou a morar no Brasil, onde trabalha na Rede Globo.
A Arteplural tem o prazer de convidar para o lançamento do novo livro de Gabriela Oliveira, «Cozinha Vegetariana para Festejar», com degustação de receitas. O evento terá lugar na Feira do Livro de Lisboa, no dia 4 de junho, domingo, às 11:30.
O livro será apresentado por Aldina Duarte e Rita Silva.
Neste livro ilustrado, Jean-Vincent quer ensinar-te a desenhar uma galinha, passo a passo... mas as galinhas não estão para isso! Será que a tua caneta consegue acompanhar bicos que fogem, ovos sonhadores e galinhas esfomeadas?
Este delicioso livrinho estimula o gosto de desenhar e mostra-nos como algumas linhas podem dar vida a uma página, e a uma galinha.
Uma perda dolorosa, um pesado sentimento de culpa, uma mentira sombria? Um ano depois, a verdade vem ao de cima.
No verão passado, Skye perdeu a irmã num trágico acidente, e não consegue deixar de se sentir culpada pelo que aconteceu. Para ajudá-la a seguir em frente, os pais decidem que ela deve passar uns dias num campo de férias, juntamente com outros jovens.
Tudo parece correr bem; Skye faz novas amizades e participa em diferentes atividades radicais. Até ao dia em que começa a receber mensagens arrepiantes no telemóvel: alguém está a fazer-se passar pela sua falecida irmã. Assustada, Skye sente que não pode confiar em ninguém e, no campo de férias, todos são agora suspeitos.
Conseguirá Skye recuar ao passado e enfrentar os seus medos mais profundos, de forma a descobrir a verdade? Estará ela preparada para mergulhar no desconhecido?
Um thriller cheio de suspense e com um toque de romance, ideal para jovens adultos. Uma leitura intensa, fluída, ritmada, com personagens misteriosas e intrigantes, mas muito realistas.
Olivia Rönning é uma estudante da Academia de Polícia de Estocolmo. Ela tem de escolher um crime não resolvido para comprovar se, com os recursos tecnológicos atuais, seria possível desvendar o caso. E um terrível crime suscita o seu interesse: o homicídio de uma mulher grávida, em 1987, numa praia, em noite de maré viva.
Olivia retoma a investigação do crime e, em busca de pistas, procura Tom Stilton, o inspetor responsável pelo caso, descobrindo que este desapareceu de forma misteriosa.
Simultaneamente, surge a notícia de espancamentos a pessoas sem-abrigo nas ruas de Estocolmo, cujos requintes de crueldade chocam a opinião pública: os atos de extrema violência são filmados pelos agressores e divulgados na Internet.
Determinada a desvendar o crime, Olivia acaba por descobrir que Tom Stilton é, atualmente, um sem-abrigo. Tom está mais interessado em vingar os crimes perpetrados contra os seus pares do que em ajudar Olivia, mas juntos acabarão por unir esforços e desenterrar um passado com revelações surpreendentes.
Uma trama intrincada sobre delinquência social e crimes ao mais alto nível, que se desenvolve num crescendo de suspense até chegar a um final arrebatador.
A jovem Anna recusa-se a comer e, apesar disso, sobrevive mês após mês, aparentemente sem graves consequências físicas. Um milagre, dizem. Mas quando Lib, uma jovem e cética enfermeira, é contratada para vigiar a menina noite e dia, os acontecimentos seguem um diferente rumo: Anna começa a definhar perante a passividade de todos e a impotência de Lib. E assim se adensa o mistério à volta daquela pobre família de agricultores que parece envolta num cenário de mentiras, promessas e segredos. Prisioneira da linguagem da fé, será Anna, afinal, vítima daqueles que mais ama?
Emma Donoghue nasceu em Dublin, em 1969. É duplamente emigrante. Passou oito anos em Cambridge, Inglaterra, a tirar um doutoramento em literatura do século XVIII, antes de se mudar para London, Ontario. Por outro lado, Emma Donghue também migra entre géneros literários: escreve argumentos assim como novelas históricas e contemporâneas e contos.
O seu bestseller internacional O Quarto de Jack foi finalista do Man Booker, Commonwealth e Orange Prizes e premiado com diversas distinções. A autoria do argumento para o filme O Quarto valeu-lhe uma nomeação para o Óscar de melhor adaptação de argumento original.
Críticas de imprensa
“Extraordinário... Explora a natureza da fé e confiança com uma intensidade angustiante; muito poucos não se deixarão afetar por esta novela soberba de Emma Donoghue” Sarah Johnson, Booklist
“O thriller psicológico contemporâneo O quarto de Jack fez de Donoghue uma escritora bestseller internacional, mas esta arrebatadora história relembra-nos o quanto ela é igualmente incrível no género ficção histórica” Kirkus Reviews
"Fascinante...Como em O aperto do parafuso, este romance inicia-se de forma irresistível, quando uma jovem mulher com um passado difícil é encarregue de um trabalho enigmático num local remoto ...Desolador, transcendente e a tocar o religioso” New York Times
“Donoghue é uma mestre no enredo e a sua prosa é especialmente requintada quando retrata a ambiguidade...Em O Prodígio, bíblico nas suas preocupações com a adversidade e a esperança, os milagres são possíveis – talvez através de Deus, talvez através da mulher” Time
A jovem fisioterapeuta Hallie Hartley acreditava estar habituada aos caprichos da meia-irmã, Shelly. Até ao dia em que descobre que ela se apropriou da sua identidade com o objetivo de lhe roubar uma herança.
Num impulso, Hallie parte para a ilha de Nantucket, à descoberta da mansão que lhe foi deixada por um misterioso familiar. Mas a presença d e um hóspede inesperado vai virar-lhe a vida de pernas para o ar. O desconhecido (e extremamente atraente) James Taggert está a ocupar um dos quartos e precisa dos seus serviços. Tem um ferimento na perna, fruto de um acidente de esqui. Mas Hallie depressa percebe que as cicatrizes de Jamie não são apenas físicas – e que os pesadelos que o assolam só têm uma cura...
Naquela mágica ilha, tudo pode acontecer. E com a ajuda de dois fantasmas casamenteiros, o caminho para o amor, ainda que repleto de obstáculos, depressa se revela...
A belíssima conclusão da série Noivas de Nantucket que o vai deixar a suspirar por mais.
Henry Page é um romântico incurável... ainda que meramente no plano das ideias. Para ele, amor verdadeiro é aquele que provoca arritmias cardíacas, com primeiros beijos acompanhados por uma banda sonora digna de um sucesso de Hollywood e em que “para sempre” significa “até que algo mais definitivo do que a morte nos separe”. Quando conhece Grace Town – que não é, definitivamente, a rapariga de sonho pela qual esperava – Henry vai descobrir que a vida não segue o guião que criou. E que isso pode ser a parte mais interessante de todas.
Krystal Sutherland nasceu em Townsville, Austrália, um lugar que não conhece o inverno. Já adulta, passou por Sydney onde coordenou a revista da universidade que frequentava; por Amesterdão, onde trabalhou como correspondente de um jornal; e Hong Kong. Krystal estagiou na Bloomsbury Publishing e foi nomeada para o Queensland Young Writers Award. Não tem animais de estimação, nem filhos, mas adora dar nomes a objetos inanimados: por exemplo, teve uma bicicleta holandesa chamada Kim Kardashian e um dinossauro pequeno e insuflável chamado Herbert. A química dos nossos corações é o seu primeiro romance.
Há treze anos, alguém destruiu a vida dela. Agora, a vingança está ao seu alcance…
Anna é uma rapariga solitária que procura o equilíbrio na sua vida apoiando-se nas rotinas diárias. Não gosta de se aproximar das outras pessoas, pois conhece demasiado bem os danos que elas podem causar.
Até que, um dia, testemunha um acidente e reconhece a culpada: é Carla, a mulher que arruinou a sua vida no passado. Esta é a sua oportunidade de vingança. O primeiro passo é aproximar-se de Liam, o homem ferido no acidente, para poder seguir de perto a investigação policial.
Quando Carla também se aproxima de Liam, Anna percebe quais são as reais intenções de Carla: manipulá-lo… Mas ela não deixará que isso aconteça e tudo fará para proteger Liam e desmascarar esta impostora.
À medida que a obsessão de Anna por Carla se intensifica, outros segredos vão sendo revelados, mostrando que o perigo, afinal, pode vir de onde menos se espera.
K. L. Slater é uma nova voz do thriller psicológico que em poucos meses viu o seu romance de estreia, A Salvo Comigo, alcançar o topo das tabelas de vendas internacionais.
Também escreve livros de ficção YA, multipremiados, com o nome Kim Slater.
Mora em Nottingham, no Reino Unido, com o marido e os três filhos.
A Quetzal tem o prazer de convidá-la(o) para a festa de lançamento do novo romance de José Eduardo Agualusa, A Sociedade dos Sonhadores Involuntários, que terá lugar na Livraria Ler Devagar, em Lisboa, no dia 2 de junho, às 22h00. A apresentação será feita por Patrícia Reis, que também moderará uma conversa entre o autor e Luaty Beirão.
Caracas é uma cidade a ferro e fogo. A vida de Martingo e Divone também. O sequestro e a morte da filha, Íris, na selva colombiana, constituem um drama que os precipita num labirinto de dor.
Martingo é mais duro de sentimentos, reage melhor à perda da filha, Divone vive enclausurada num estado de negação: para ela, a filha está apenas ausente e vai regressar um dia. Toda a sua vida comum acaba por desabar: os negócios, a família, a vida conjugal.
Decidem abandonar Caracas e regressar à terra de Martingo, uma aldeia perdida no interior de Portugal, Campo de Víboras – lugar mágico por comportar as memórias de infância e por ser um sítio estranho, onde se passam coisas raras: bichos dentro das pedras, uma montanha que geme, minas de volfrâmio, lobos.
Um romance sobre a dor, a perda, a erosão do amor e a sua tentativa de salvação. Um olhar flamejante sobre a quantidade e a qualidade da vida, do amor e da felicidade. Como os ramos de um flamboyant agitados no vento das palavras.
Miguel Miranda percorre vários géneros literários, entre o conto, o policial e o romance. Obteve vários prémios literários, como o Grande Prémio de Conto APE, o prémio Caminho de Literatura Policial e o prémio Fialho de Almeida, em duas edições. Foi finalista do prémio PEN de Narrativa e do prémio Violeta Negra, do Festival de Literatura Policial de Toulouse.
Está traduzido e editado em Itália e sobretudo, em França, onde tem tido destaque.
Demasiado Mar para Tantas Dúvidas é o seu primeiro livro na Marcador Editora.
O coração de Simon contra o mundo devia ser um livro a ser lido por toda a gente. Recomendem aos pais, irmãos, primos, sobrinhos, avós, amigos, a quem quiserem. Quando leio notícias como as que li hoje e ainda vejo tanta intolerância e preconceito, livros como este fazem todo o sentido e são de leitura urgente. É preciso educar e sensibilizar para a temática da homossexualidade. É preciso aceitar o outro, é preciso mais tolerância. Simon Spier com os seus 16 anos dá uma lição grandiosa ao leitor. Uma lição de coragem, de respeito pelo outro, de aceitação das diferenças, de aceitação do seu eu. A autora Becky Albertalli escreveu com a sensibilidade que o tema merece e adicionou-lhe um humor fantástico. Uma história de amor inspiradora. Uma lição de vida espantosa. Um apelo à tolerância, ao respeito pelo outro, à liberdade. Um livro de leitura mais que obrigatória.
Já disponível o vídeo de "Ciúme", o primeiro single
"Tenho bichos-carapinteiros. Também são carpinteiros, claro, mas, sobretudo, carapinteiros." Ana Bacalhau anunciou hoje a sua estreia a solo, após uma década a dar voz às canções da Deolinda. "Quando era miúda, ouvia os graúdos a apontar-me o excesso de energia e inquietação e, sem perceber nada de carpintaria, convenci-me que o que me diagnosticavam era um caso bicudo de bichos que cara-pintavam. (...) Houve um dia que pediram um palco para si", diz Ana Bacalhau sobre o chamamento de se lançar em novas direcções, de dar voz a novos autores e às suas próprias composições.
"Dei ao resultado deste trabalho de cara-pintaria o título de 'Nome Próprio'. Para isso, contei com a preciosa ajuda de queridos e talentosos amigos, que entenderam tão bem aquilo que queria dizer."
O anúncio fez-se com "Ciúme", um tema composto por Miguel Araújo, estreado hoje nas rádios e com videoclipe a condizer. Realizado por Sérgio Rosário e Igor Fioravanti, com direcção criativa de Joaquim Albergaria, o vídeo replica o conceito de várias Anas Bacalhau a falar entre si, o mesmo que se vê na capa do disco.
'Nome Próprio' teve produção de João Bessa e Ana Bacalhau, foi masterizado nos estúdios de Abbey Road e está disponível, a partir de hoje em pré-venda. Digitalmente, no iTunes, com 5 temas a serem "libertados" até 20 de Outubro; na Fnac com desconto e uma edição exclusiva, em cartão e com uma canção extra, "Dama da Noite", de António Zambujo e João Monge.
Samuel Úria, Jorge Cruz, Nuno Prata, Afonso Cruz, Nuno Figueiredo, Capicua, Márcia, Carlos Guerreiro e Francisca Cortesão são os nomes que constam de "Nome Próprio" e que ajudam Ana Bacalhau a dar voz aos seus bichos-carapinteiros, os mesmos que a levaram também a escrever e compor. As letras "Só Eu" e "Menina Rabina" (ambas com música de Henrique Janeiro) e "Deixo-me Ir", escrita e composta por Ana Bacalhau são disso exemplo.
Na gravação do disco, Ana Bacalhau contou com a preciosa mestria de Luís Figueiredo (piano, teclados), Luís Peixoto (cavaquinho, bouzouki, banjo), Zé Pedro Leitão (contrabaixo, baixo), Alexandre Frazão (bateria, percussão), músicos que a acompanharão ao vivo. Em "Ciúme", o primeiro single agora estreado conta ainda como músicos convidados Mário Delgado (guitarra eléctrica) e Amadeu Magalhães (cavaquinho).
'Nome Próprio' assinala, para alegria da sua autêntica legião de fãs, a estreia a solo de uma das mais aclamadas intérpretes portuguesas. Após o lançamento do álbum, Ana Bacalhau transportará estas canções para o palco numa digressão que promete passar por todo o país.
Após a morte do marido num trágico acidente, Hush McGillen não se deixou abater. Transformou os pomares de maçãs da família num negócio de sucesso e o filho, Davis, está a estudar na conceituada Universidade de Harvard. Contudo, este idílico paraíso cai por terra quando o filho aparece com uma companhia inesperada: a filha do Presidente dos Estados Unidos. De um momento para o outro, Hush tem de lidar com os Serviços Secretos, a comunicação social e, pior do que tudo, os novos sogros do filho – e a primeira-dama não está nada satisfeita.
Com o agente federal Nick Jakobek, enviado pela família presidencial para resgatar a filha, a trazer ainda mais caos à sua vida, Hush vê-se perante a necessidade de fazer todos os possíveis para salvar o seu negócio, a sua reputação e a sua família – pois o seu passado não é exatamente o conto de fadas que todos julgam.
Deborah Smith é uma das autoras americanas mais lidas em todo o mundo: a sua obra já vendeu mais de três milhões de exemplares. Nomeada para diversos prémios importantes, como o RITA Award da Romance Writers of America e o Best Contemporary Fiction da Romance Reviews Today, foi distinguida com o Prémio de Carreira atribuído pela Romantic Times Magazine.
A partir de 26 de maio, regressa o Festival de BD de Beja, este ano na 12.ª edição.
Os fãs da BD nacional terão à sua disposição exposições, um Mercado do Livro, com a presença de mais de 60 editoras, e programação paralela que inclui conversa à volta da BD, lançamento de livros, sessões de autógrafos e workshops.
A Saída de Emergência estará presente pela primeira vez e no sábado, dia 27, às 15.15, no Pax Julia Teatro Municipal, apresenta a sua nova BD Nimona, a premiada graphic novel de Noelle Stevenson que foi finalista do Prémio Eisner e do National Book Award em 2015.
O Festival de BD de Beja decorrerá até 12 de junho no centro histórico da cidade.
Século XIV. A cidade de Barcelona encontra-se no auge da prosperidade. Os seus habitantes decidem construir o maior templo mariano conhecido: Santa Maria do Mar. Uma construção paralela à desditosa história de Arnau, um servo da terra que foge dos abusos do seu senhor feudal.
Arnau leva uma vida de trabalho extenuante sempre à sombra da Catedral do Mar, que o tirará da condição miserável de fugitivo para lhe dar nobreza e riqueza. Mas com esta posição privilegiada chega também a inveja dos seus pares, que tramam uma sórdida conspiração que põe a sua vida nas mãos da Inquisição.
Os Livros do Rei é um inventário da luz e esperança encerrados nos livros e da lucidez contida no sonho de uma criança. Os Livros do Rei é a história de um jovem príncipe que se vê obrigado a suceder ao seu pai quando este morre no grande terramoto que deitou a cidade abaixo.
O rapaz fica com a importante mas ingrata tarefa de refazer uma cidade do zero. Além de grande leitor (foi graças aos livros que sobreviveu, pois tinha lido uma vez como actuar em caso de terramoto), o príncipe era um grande sonhador e inspirou-se nas histórias que tinha lido para projectar uma cidade onde todos pudessem viver, sobreviver, sonhar e ser felizes. Reuniu as melhores cabeças do reino para «construir casas com telhados da cor dos dias de sol» e «muralhas tão altas que chegassem tão longe quanto a imaginação de crianças».
David Machado nasceu em Lisboa em 1978. É autor do romance O Fabuloso Teatro do Gigante e do livro de contos Histórias Possíveis. Em 2005, o seu conto infantil A Noite dos Animais Inventados recebeu o Prémio Branquinho da Fonseca, da Fundação Calouste Gulbenkian e do jornal Expresso, e desde então publicou mais três contos para crianças, Os Quatro Comandantes da Cama Voadora, Um Homem Verde num Buraco muito Fundo e O Tubarão na Banheira, distinguido com o Prémio Autor SPA/RTP 2010 de Melhor Livro Infanto-Juvenil. Tem livros publicados em Itália e Marrocos e contos presentes em antologias e revistas literárias em Itália, Alemanha, Noruega, Reino Unido, Islândia e Marrocos. Traduziu os livros O Herói das Mulheres, de Adolfo Bioy Casares, e Obrigada pelo Lume, de Mario Benedetti.
Júlia nunca contou toda a verdade sobre o que lhe aconteceu. Nem aos pais, que a sentem cada vez mais distante; nem às amigas, que não vê há meses. Acreditou que dessa forma seria possível esquecer tudo; mas a memória que o seu corpo guarda não pode ser apagada, e por isso, apesar dos seus dezanove anos, Júlia só deseja ficar quieta, encolhida numa vida vazia, longe de tudo e de todos.
No prédio onde mora, vive Catarina, uma menina de quatro ou cinco anos, filha de uns vizinhos cujas discussões violentas Júlia escuta através das paredes. Salvar essa criança torna-se então essencial à sua própria salvação. Mas será possível fugir do passado quando ele permanece debaixo da pele?
Eis o ponto de partida deste romance fascinante e profundamente actual, que acompanhará os momentos cruciais das vidas de Júlia e Catarina ao longo de mais de trinta anos, nos quais as suas histórias ora se entretecem, ora se afastam.
Amor em Minúsculos atraiu-me pelo seu título e pela simplicidade da capa. O amor é tudo menos minúsculo, então o porquê do título? Tenho outra perspectiva depois de terminar a leitura. De facto o amor é construído com pequenas coisas.
Estreia absoluta com este autor e a surpresa foi agradável. Pela história construída que é bem original, pelo personagem principal que é tudo o que não se espera num protagonista e pela viagem literária.
Samuel, o personagem principal deste romance, dá corpo a um professor de linguística que é tudo menos o protagonista que estou habituada a encontrar nos romances. É um homem solitário, de rotinas, introvertido, observador, culto, inteligente. Fecha-se muito no seu mundo e só o facto de pensar em conviver com outros o deixa constrangido. Tudo o que é habitual na sua vida sofrerá uma grande mudança só com a simples presença de um gato. Mishima, esse gato vadio que se impõe na sua vida, irá de forma sublime desafiar Samuel a sair da sua zona de conforto.
Um romance que é um hino às pequenas coisas, aos pequenos gestos, às pequenas surpresas, que quando somadas são preciosas e conduzem ao caminho para a felicidade. A vida é feita de acasos, escolhas. Será que também se pode falar de destino ou partidas do destino?
Um romance de leitura fácil, com personagens bem singulares, um gato senhor do seu nariz, aulas de literatura grátis e muita vontade de ler Goethe, Kafka e Rilke depois de tanta página lida. Um amor em minúsculas que inspira. Afinal tudo acontece no seu devido tempo e muitas vezes de forma inesperada e surpreendente.
Leiam este livro e deixem-se inspirar. Recomendo a leitura especialmente aos amantes de gatos. Vão adorar o temperamento do Mishima.
O jornalista angolano Daniel Benchimol sonha com pessoas que não conhece. Moira Fernandes, artista plástica moçambicana, radicada em Cape Town, encena e fotografa os próprios sonhos. Hélio de Castro, neurocientista brasileiro, filma-os. Hossi Kaley, hoteleiro, antigo guerrilheiro, com um passado obscuro e violento, tem com os sonhos uma relação ainda mais estranha e misteriosa. Os sonhos juntam estas quatro personagens num país dominado por um regime totalitário à beira da completa desagregação.
A Sociedade dos Sonhadores Involuntários é uma fábula política, satírica e divertida, que desafia e questiona a natureza da realidade, ao mesmo tempo que defende a reabilitação do sonho enquanto instrumento da consciência e da transformação.
José Eduardo Agualusa nasceu na cidade do Huambo, em Angola, a 13 de dezembro de 1960. Estudou Agronomia e Silvicultura. Viveu em Lisboa, Luanda, Rio de Janeiro e Berlim. É romancista, contista, cronista e autor de literatura infantil. Os seus romances têm sido distinguidos com os mais prestigiados prémios nacionais e estrangeiros, como, por exemplo, o Grande Prémio de Literatura RTP (atribuído a Nação Crioula, 1998) e o Independent Foreign Fiction Prize (para O Vendedor de Passados, 2004). Mais recentemente, o romance Teoria Geral do Esquecimento foi finalista do Man Booker Internacional e do International Dublin Literary Award (antigo IMPAC Dublin Award). Também os seus contos e livros infantis foram merecedores de prémios, como o Grande Prémio de Conto da APE e o Grande Prémio de Literatura para Crianças da Fundação Calouste Gulbenkian, respetivamente. A partir de 2013, José Eduardo Agualusa começou a publicar a sua obra na Quetzal.
A Bertrand Editora e a Câmara Municipal de Moimenta da Beira têm o prazer de o/a convidar para o lançamento do livro O Homem da Nave, de Aquilino Ribeiro, que decorrerá no lugar do Senhor da Aflição, em Soutosa, Moimenta da Beira (a 500m da Fundação Aquilino Ribeiro), no dia 27 de maio, sábado, dia do centenário da morte de Aquilino Ribeiro, às 16h00.
Henrique Monteiro, Álvaro Domingues e Aquilino Machado apresentarão o livro.
Confesso que o que me atraiu imediatamente para este livro foi o seu título. Disse-me muito. Senti que teria de fazer esta leitura. Há livros que nos escolhem e não ao contrário. Há livros que têm o momento certo para serem lidos. Este foi o momento certo.
Com um título que me disse tanto, é impossível não criar expectativas em relação à história e aos seus personagens. Depois da leitura feita acho que essa expectativa não foi defraudada.
Dulce Garcia, a meu ver, fez uma grande estreia. O amor é sem dúvida o tema que mais tinta faz correr no mundo. Muito se escreve sobre o amor e há sempre tanto por dizer. No caso desta história, baseada numa história real, o tipo de amor que merece mais destaque é o amor romântico, mas todos os tipos de amor têm aqui a sua presença e importância.
Tinha já adorado o título do livro e a autora tinha também de dar o meu nome à personagem principal do livro. Há coincidências fantásticas.
A história do livro centra-se num triângulo amoroso entre Isabel, Afonso e Sara. Uma história de amor ou talvez de desamor, nada longe da realidade dos nossos dias. Relacionamentos fugazes, loucos, intempestivos, que além de alterarem as vidas dos intervenientes, alteram as de terceiros. Os filhos, quando os há, são sempre os mais prejudicados e muitas vezes usados como forma de vingança. Relacionamentos que quando o amor acaba dão lugar à raiva, à mentira, à ameaça, à violência. Tudo vale no amor, ou será no ódio?
Isabel e Afonso são as personagens que são mais aprofundadas pela autora. Entre o passado e presente descobri estas duas personagens e a bagagem que as faz ser as pessoas que são no momento actual. Ambos tiveram passados difíceis, relações familiares frágeis ou conflituosas. São essas vivências e exemplos familiares que os fazem questionar o amor, todas as decisões que tomam, a pessoa que são ou podiam ser.
A autora ofereceu-me personagens credíveis, uma narrativa cativante e bem construída, uma história singular, momentos de leitura cheios de emoção e reflexão. Gosto de livros que me desafiem, que aflorem emoções e me façam reflectir. Este livro fez bem o seu papel.
Sou leitora de romances, de policiais, de thrillers. São os géneros literários que mais leio. Ler sobre religião, espiritualidade ou esoterismo não é a minha praia. Talvez por isso mesmo me desafiei com este livro de Epicteto. Sai da minha zona de conforto para ler algo que não é habitual.
E de facto este livro é um pequeno manual para a vida, com ensinamentos sábios e conselhos que devemos reter e tentar seguir.
São textos pequenos, que reúnem o essencial sobre as vivências diárias, o homem, a felicidade, os valores morais, o eu.
Mais do que ler teoria, li a experiência na primeira pessoa de Epicteto, que com uma linguagem directa e até algo poética, me vai transmitindo os seus ensinamentos.
É um livro ao qual devemos recorrer sempre. Nos momentos de felicidade e nos momentos de infelicidade. Haverá sempre uma passagem do livro que nos inspirará a fazer mais e melhor.
"Aquilo que és verdadeiramente não é representado por aquilo que possuis." Este é um de muitos ensinamentos presentes neste livro. São leituras como esta que me conduzem ao caminho certo para a felicidade.
Recomendo a leitura a quem, como eu, não lê este género de livros. É um desafio que só traz surpresas boas.
Nas ruas de Lisboa, um táxi circula e observa. E, com ele, nós observamos também: Manuel, o taxista que não sabe chorar. Olinda, a ama de duas crianças mal-educadas. Daisy, a stripper. João, o sem-abrigo… Um dia, um momento infeliz, com consequências trágicas, obriga Manuel a confrontar-se consigo próprio, e as consequências serão mais transformadoras do que ele alguma vez imaginou. Manuel parou-me e mandou-a entrar. Olinda não tinha como pagar uma viagem de táxi até à Brandoa. Manuel apagou a luz de serviço e disse-lhe que já não estava a trabalhar. Com o orgulho a ceder à medida que os sapatos ficavam encharcados, Olinda entrou.
Numa noite devastadora, em Nova Iorque, Etta Spencer, uma violinista prodígio, perde tudo o que conhece e ama. Enganada por uma mulher estranha e misteriosa, Etta vê-se subitamente a viajar, não apenas milhares de quilómetros, mas centenas de anos, descobrindo assim um dom herdado de uma família que ela nem sequer conhecia.
Nicholas Carter, ex-escravo, está feliz com a sua vida no mar, a bordo de um navio pirata, após se livrar da poderosa família Ironwood, nas colónias inglesas da América do Norte. Mas, com a chegada de uma passageira invulgar ao seu navio, o passado volta a agarrá-lo e Nicholas vê-se de novo nas garras da família que o subjugou.
Juntos, Etta, uma miúda nova-iorquina do século XXI, e Nicholas, um marinheiro negro do século XVIII, embarcam numa viagem perigosa através dos séculos e de vários continentes, da Revolução Americana à Segunda Guerra Mundial, das Caraíbas a Paris, seguindo e interpretando pistas deixadas por um viajante do tempo que fez tudo para esconder dos poderosos Ironwood o objeto misterioso.
O pânico lançado por um misterioso contágio ameaça destruir amizades e famílias num subúrbio idílico
A família Nash é muito unida. Tom é um professor bastante popular, pai de dois adolescentes: Eli, uma estrela de hóquei adorado por todas as raparigas, e a sua irmã Deenie, uma estudante exemplar.
Mas a estabilidade que os rodeia é despedaçada quando a melhor amiga de Deenie é possuída por convulsões na escola. Rumores de uma epidemia incendeiam-se como um rastilho de pólvora pela comunidade. O pior de todos virá ao de cima… e nada mais será igual.
À medida que cresce a histeria e o contágio se propaga, emerge uma série de segredos profundos que ameaça destruir amizades, famílias e a própria segurança da pacata cidade.
Deixe-se contagiar pelo talento de Megan Abbott, uma das vozes mais originais da sua geração, numa história tenebrosa sobre
culpa...
segredos de família...
e o poder letal do desejo.
Megan Abbott (1971-) é a autor premiada dos romances Die a Little, Bury Me Deep, The End of Everything, Tens Coragem? e The Fever. Natural de Detroit, EUA, formou-se na Universidade do Michigan e doutorou-se em Literatura Inglesa e Norte-Americana na Universidade de Nova Iorque. Deu aulas em Nova Iorque e o seu nome já figurou em várias antologias de ficção policial e crime.
Recebeu nomeações para inúmeros prémios, incluindo os prémios Edgar, Shirley Jackson, Los Angeles Times e Folio. O romance Tens Coragem? encontra-se a ser adaptado para televisão pelo canal HBO.
Ocorreu hoje o encerramento do projecto "Folhas Mágicas" (saiba mais aqui). Foram largos meses de trabalho que terminaram em grande. Hoje inauguraram-se os "livrões", que irão possibilitar à comunidade e ao turista, ter um livro sempre à mão. Foram colocadas placas identificativas e respectivos QR em algumas das árvores mais emblemáticas da zona. E para embelezar ainda mais o dia, foi também visitado o belíssimo mural do "Folhas Mágicas". Estão todos de parabéns! É lindo assistir à criação de projectos como este. É lindo ver iniciativas que sensibilizam e incentivam à leitura. Fiquei de coração cheio.
Anna é uma rapariga solitária que procura o equilíbrio na sua vida apoiando-se nas rotinas diárias. Não gosta de se aproximar das outras pessoas, pois conhece demasiado bem os danos que elas podem causar.
Até que, um dia, testemunha um acidente e reconhece a culpada: é Carla, a mulher que arruinou a sua vida no passado. Esta é a sua oportunidade de vingança. O primeiro passo é aproximar-se de Liam, o homem ferido no acidente, para poder seguir de perto a investigação policial.
Quando Carla também se aproxima de Liam, Anna percebe quais são as reais intenções de Carla: manipulá-lo… Mas ela não deixará que isso aconteça e tudo fará para proteger Liam e desmascarar esta impostora.
À medida que a obsessão de Anna por Carla se intensifica, outros segredos vão sendo revelados, mostrando que o perigo, afinal, pode vir de onde menos se espera.
Num bairro familiar e acolhedor nos arredores de Londres, uma mulher foi alvo de um violento assassínio. Um tiro certeiro de uma caçadeira atravessou a janela da cozinha, onde ela se encontrava com o marido e a filha. A morte foi imediata.
Ao iniciar a investigação, a polícia local descobre que a mulher, de nome Sophie Parker, se tratava na verdade de uma cidadã dinamarquesa que se encontrava desaparecida há 18 anos. Louise Rick, chefe do Departamento de Pessoas Desaparecidas, fica responsável pelo caso. É então que novas e surpreendentes revelações desvendam que fora Eik, seu colega e amante, quem declarara o desaparecimento de Sophie.
Assim que é informado da morte de Sophie, Eik desaparece misteriosamente e, passadas 24 horas, é preso em Inglaterra e acusado de ser o responsável pelo crime.
Mais uma vez, Sara Blædel contempla-nos com uma história extraordinária onde a aventura, o suspense e o desespero são absolutamente reais.
O vídeo foi lançado hoje e já estou aqui a partilhar convosco. Está BRUTAL! Mas isso já é hábito com os MUSE. Mantém a sonoridade e mensagem forte que tanto os identifica. Só vos tenho a dizer que depois de ouvirem a primeira vez vão querer repetir muitas vezes. VICIANTE! Há indicações que o novo álbum deverá sair no segundo semestre deste ano. Já estou ansiosa.
Para Morgan Yancy, diretor de operações de um grupo paramilitar, o trabalho estava em primeiro lugar. Mas, depois de sofrer uma emboscada em que esteve prestes a morrer, o seu supervisor estava mais do que decidido a descobrir quem andava atrás dos membros do seu esquadrão de elite... e porquê. Temendo que o inimigo desconhecido voltasse a atacar, Morgan fora enviado para um lugar isolado para ficar escondido, mas vigilante. No entanto, entre a anfitriã atraente, que estava decidido a proteger, e uma ameaça mortal à espreita nas sombras, passar despercebido demonstrou ser a missão mais perigosa que já tinha enfrentado.
Bo Maran, a chefe da polícia a tempo parcial da pequena aldeia montanhosa da Virgínia Ocidental, tinha conseguido finalmente construir a vida que desejava. Tinha amigos, um cão e algum dinheiro no banco. E, de repente, Morgan apareceu à sua porta. Bo não precisava de nenhum homem misterioso na sua vida, e menos ainda de um tão problemático, atraente e hermético como Morgan. Para ela já era suficiente apaziguar os habitantes de Hamrickville depois de uma disputa pessoal que tinha ocorrido.
Com o passar dos dias e das semanas, era mais difícil, para Bo e Morgan, lutar contra a intensa atração e crescente intimidade, apesar de estar muito consciente de que aquele homem escondia alguma coisa. Contudo, descobrir a verdade podia custar mais a Bo do que aquilo que estava disposta a dar. E, quando o segredo de Morgan fosse descoberto, poderia custar-lhe a vida.
LINDA HOWARD é uma autora premiada de numerosos best sellers do The New York Times e do USA Today. incluindo os mais recentes Amando uma Mulher, Segundas Oportunidades, Amanhecer Contigo, Em Mundos Distintos, Paixões Censuráveis, Prazeres Ocultos, Entre a Lealdade e o Amor e Para Quase Sempre. Vive em Gadsden, no Alabama, com o marido e dois golden retrievers.
Sobre Linda Howard disseram:
«Linda Howard funde sexo quente, impacto emocional e uma tensão cativante.» Publishers Weekly
«Linda Howard escreve com poder, com uma sensualidade estonteante e com uma habilidade narrativa incomparável no drama romântico. Cada livro é um tesouro que o leitor pode saborear vezes sem conta.» Iris Johansen autora best seller do The New York Times
«Rainha do suspense romântico.» Booklist
«Linda Howard sabe o que os leitores querem.» Affaire de Coeur