Ler este romance de estreia da Sofia Bragança Buchholz foi sem
dúvida uma agradável surpresa. É um pequeno grande tesouro!
Com uma escrita simples mas ao mesmo tempo bela, a história
vai-se construindo para conquistar o leitor. Dei por mim completamente
envolvida e cada vez mais curiosa a cada página lida.
Gostei da maneira como é organizada a narrativa, com pequenos capítulos,
muitos momentos de diálogo e poucas descrições.
É um livro que nos fala de um amor arrebatador, maduro, proibido.
Toca em temas sensíveis como a infidelidade, a gravidez não planeada, o aborto.
Quando acabo esta leitura fica o dilema, não amar e ser fiel aos
meus valores ou amar traindo os meus valores. Está certo construir a nossa
felicidade sobre a infelicidade de outro?
O final do livro deixa as portas abertas ao leitor para poder
imaginar o que se seguirá na vida de Mariana e João.
Um livro que recomendo a leitura e uma escritora portuguesa a seguir.
Boas leituras!
Excerto:
"Que raio de homem era aquele que não dava passos errados ou, quando os dava, os justificava com as palavras certas. Isto situava-se algures, muito perto do meu conceito de perfeição, e eu que tinha o privilégio de andar na rua de mãos dadas com ela!"
Excerto:
"Que raio de homem era aquele que não dava passos errados ou, quando os dava, os justificava com as palavras certas. Isto situava-se algures, muito perto do meu conceito de perfeição, e eu que tinha o privilégio de andar na rua de mãos dadas com ela!"
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