Foi impossível não me apaixonar por este livro assim que o vi. A capa está fabulosa e ao vivo e a cores ainda é mais maravilhosa. A Marcador está de parabéns, por esta aposta editorial.
"A Seleção" é o primeiro livro de uma série com o mesmo nome. Neste primeiro livro sou apresentada a 35 candidatas que lutam por uma coroa e por conquistar o coração de um príncipe. É impossível não me sentir no meio de um conto de fadas. Aqueles contos de fadas, de príncipes e princesas, que ouvia quando era criança.
Este conto de fadas é bem diferente dos da minha infância. Aqui é-nos apresentado um jovem país, Illéa, enfraquecido por colónias clandestinas que lançam ataques frequentes aos réis. A sociedade está organizada por castas, do Um até ao Sete. O Sete é a casta mais baixa desta sociedade, vivem miseravelmente. O Um, a casta que melhor vive e que mais riqueza tem.
America Singer, uma das personagens principais, é uma Cinco. Uma casta composta por artistas e músicos clássicos. É o talento que lhe dá o rendimento a si e à sua família, rendimento esse que varia consoante a mudança de estações.
A tábua de salvação para muitas castas é a oportunidade de ver as suas filhas na eleição da Princesa de Elléa. Todas as participantes são generosamente recompensadas e têm a oportunidade da sua vida, a de vir a ser a noiva do Principe Maxon Schreave. America recusa-se a entrar neste concurso absurdo, até porque o seu coração já tem dono. Tem um amor secreto por Aspen, um Seis, um trabalhador servil, um rapaz inteligente e bonito. Por serem de castas diferentes, este é já um amor condenado.
America cede à pressão da sua mãe e concorre à Seleção. Nem imagina ela o quanto a sua vida vai mudar depois disso. Um coração desfeito, um príncipe encantador, um palácio magnifico, 34 adversárias, uma imensidão de possibilidades, desafios a cada dia.
Gostei de todo o reboliço do concurso, da preparação das candidatas, da logística envolvida, do aparato e importância televisiva do acontecimento. Quase se pode dizer que esta Seleção mais parece os nossos "reality shows" actuais, só que com muito mais qualidade e requinte.
A autora também me presenteia com muito bons momentos de humor e cumplicidade entre America e Maxon. Dei por mim várias vezes a sorrir. Deixei-me conquistar por esta relação tempestuosa mas ao mesmo tempo terna. Há sem dúvida uma química entre eles.
Nos próximos livros adivinha-se uma batalha entre Maxon e Aspen pelo coração de America. Não vou fazer apostas. Vou simplesmente desfrutar deste maravilhoso triângulo amoroso e acompanhar com grande interesse esta Seleção.
Quem disse que os adultos não podem ler contos de fadas?
Boas leituras!
comecei a ler há uns dias e estou a adorar :)
ResponderEliminare nem faz bem o meu género, confesso.. por isso fiquei surpreendida!
e a capa é linda
beijinhos e boas elituras