Quem é afinal, Sara, a jovem psicóloga cujo marido desapareceu? Será que as suas competências em interpretar emoções a irão ajudar a resolver o mistério do seu desaparecimento?
O Olhar Que Me Persegue combina um ambiente francamente contemporâneo e realista com um suspense assustador e uma visão perturbadora sobre as nossas mais recônditas facetas, tanto na vida familiar como nos relacionamentos.
Um thriller arrepiante que disseca a relação de um jovem casal, em que as emoções têm o papel principal.
Nomeado para o Norwegian Bookseller’s Prize em 2019, O Olhar Que Me Persegue é o primeiro de três thrillers psicológicos de Helene Flood, todos com protagonistas femininas, e tendo por cenário a cidade de Oslo.
Numa abordagem totalmente diferente da dos seus congéneres nórdicos, mas igualmente brilhante, a jovem autora demonstra grande talento para gerir tanto o enredo como a qualidade da escrita.
Aos dezanove anos, o inglês Cromwell Dean é uma estrela em ascensão no mundo da música eletrónica. Mas quanto mais fama ganha, menos sente e menos quer sentir. Até que ela entra na sua vida. Bonnie Farraday não se deixa intimidar pela fachada atrás da qual ele se esconde. Consegue, até, ver bastante bem para além dela… e o que vê é a escuridão vazia do seu interior.
Quando Cromwell decide ir estudar música para os Estados Unidos, não imagina voltar a encontrá-la. E certamente não espera que ela fique na sua cabeça como uma música em modo de repetição.
Bonnie vive para a música, e não suporta ver alguém tão especial como Cromwell desperdiçar o seu talento. Ele está a esconder-se do passado, e ela sabe disso. E por muito que se tente afastar, há sempre algo que a chama de volta.
Ambos conhecem a dor e a tristeza. Ambos se escondem atrás das máscaras que criaram.
Mas quando a mais negra das sombras cai sobre Bonnie, cabe a Cromwell ser a sua luz. Terá de a ajudar a encontrar a música perdida. Terá de a manter forte com uma sinfonia que só ele pode compor.
Uma sinfonia de esperança.
Uma sinfonia de amor.
Uma sinfonia só deles.
Escrito há mais de quinze anos, este thriller presciente e cheio de suspense decorre numa cidade em quarentena e explora a experiência humana sob o domínio de um vírus assassino.
Londres é o epicentro de uma pandemia global e a cidade está completamente confinada. a violência e a agitação espreitam por toda a parte e ninguém se encontra a salvo do vírus mortal que já ceifou milhares de vidas. Os hospitais estão sobrelotados e os serviços de emergência são impotentes.
O inspetor Jack MacNeil demitiu-se da polícia, está divorciado e preocupado com o filho, que parece ter contraído o vírus. No seu último dia de trabalho, é ainda enviado para resolver o homicídio de uma criança, aparentemente relacionado com um saco de ossos encontrado na obra de um hospital de emergência. O culpado cruel faz tudo o que pode para frustrar MacNeil e a corrida contra o tempo começa numa Londres em confinamento.
Quem deterá MacNeil primeiro: o vírus ou o assassino?
Agosto, Hospital de São João. Rafael Castro está a ser operado a um tumor cerebral. Nos últimos dias, a pequena Eva, uma criança que só ele vê e ouve, como se um sonho lhe tomasse as faculdades mentais, tem sido uma companhia constante. A menina deu-lhe uma missão: salvar Rita Lemos, a mulher que estava em coma havia cerca de dois anos, num eterno sono, numa cama do piso oito.
Será que Eva é uma alucinação própria da doença? O Dr. Pinto Fraga pensa que sim. Mas opinião divergente tem o seu colega Wilson Mendes, vindo do Brasil para provar que o tumor estava a originar que determinados mecanismos cerebrais coincidissem numa espécie de ligação com uma dimensão desconhecida.
Baseado em factos verídicos, A Rapariga Invisível é uma magnífica história misteriosa, assombrosa e tocante. Uma mensagem de esperança. Esperança no amor, na vida, na determinação, no futuro e na coragem de aceitar o desconhecido.
As doze personagens centrais deste romance a várias vozes levam vidas muito diferentes: desde Amma, uma dramaturga cujo trabalho artístico frequentemente explora a sua identidade lésbica negra, à sua amiga de infância, Shirley, professora, exausta de décadas de trabalho nas escolas subfinanciadas de Londres; a Carole, uma das ex-alunas de Shirley, agora uma bem-sucedida gestora de fundos de investimento, ou a mãe desta, Bummi, uma empregada doméstica que se preocupa com o renegar das raízes africanas por parte da filha.
Quase todas elas mulheres, negras e, de uma maneira ou de outra, resultado do legado do império colonial britânico. As suas histórias, a das suas famílias, amigos e amantes, compõem um retrato multifacetado e realista dos nossos dias, de uma sociedade multicultural que se confronta com a herança do seu passado e luta contra as contradições do presente.
Um romance atual, brilhantemente escrito, que repensa as questões de identidade, género e classe com o pano de fundo do colonialismo, da emigração e da diáspora.
Força narrativa e escrita cativante num empolgante mosaico de histórias de vida que farão o leitor repensar a sua maneira de ver o mundo.
«Pouco antes do Natal de 1941, uma simples conversa tudo alterou. Fiquei emocionado por estar na presença de alunos da Escola da Catedral que sentiam o mesmo que o meu irmão e eu. [Naquele dia,] lançámos a nossa proposta para cima da mesa: Nós iremos agir. Nós iremos limpar a lama da bandeira dinamarquesa. Juntos naquela tarde de neve, decidimos criar um clube que combatesse os alemães ferozmente. Levaríamos a resistência até Aalborg».
No início da Segunda Guerra Mundial, a Dinamarca não resistiu à ocupação alemã. Profundamente envergonhado com os líderes do seu país, Knud Pedersen, um jovem de quinze anos, decidiu, com o irmão e um grupo de colegas de escola, tomar medidas contra os nazis, caso os adultos não avançassem. Designando o seu clube secreto em homenagem ao tenaz líder britânico, estes jovens patriotas cometeram inúmeros atos de sabotagem no âmbito do Clube Churchill, enfurecendo os alemães, que acabariam por conseguir lançar-lhes a mão e prendê-los.
No entanto, os esforços dos jovens não haviam sido em vão: os seus feitos, e a sua posterior detenção, ajudaram a espoletar uma resistência dinamarquesa em pleno nos derradeiros anos da guerra.
Intercalando a narrativa com relatos do próprio Knud Pedersen, Phillip Hoose envolve-nos na impressionante história destes jovens heróis de guerra que se recusaram a desistir sem dar luta.
A seita Satmar, do judaísmo hassídico, é tão misteriosa quanto fascinante para quem a observa de fora. Nestas extraordinárias memórias, Deborah Feldman revela como é a vida presa a uma tradição religiosa que valoriza o silêncio e o sofrimento em detrimento da liberdade individual.
Deborah cresceu sob um código de costumes implacavelmente impostos que tudo controlava: desde o que podia vestir a com quem podia falar ou ao que estava autorizada a ler. Foram os momentos insubmissos que passou com as densas personagens literárias de Jane Austen e Louisa May Alcott que a ajudaram a imaginar um estilo de vida alternativo.
Ainda adolescente, viu-se aprisionada num casamento disfuncional, sexual e emocionalmente, com um homem que mal conhecia. A jovem satmar, bem-comportada, viu-se sufocada pela tensão entre os seus desejos e as suas responsabilidades; esta foi-se tornando cada vez mais explosiva e, aos dezanove anos, quando deu à luz, compreendeu que, fossem quais fossem os obstáculos, teria de forjar um caminho - para si e para o filho - que a levasse à felicidade e à liberdade.
A história inspiradora de uma adolescente seropositiva que tem de enfrentar medos e a aceitação radical de si mesma quando experiencia a paixão e o desejo pela primeira vez.
Simone está a começar do zero numa nova escola e desta vez as coisas serão diferentes. Está a fazer bons amigos e a escrever uma peça para Miles, o rapaz que a faz derreter sempre que o vê. A coisa que menos deseja é que se saiba que ela é seropositiva, porque da última vez... Bem, da última vez as coisas ficaram feias. Manter a sua carga viral sob controlo é fácil, mas preservar o segredo do seu diagnóstico não é tão simples. À medida que Simone e Miles começam a avançar na sua relação - com beijos tímidos a evoluir para algo mais -, ela sente uma inquietação que é mais do que borboletas na barriga.
Ela sabe que tem de lhe contar que é seropositiva, mas está apavorada com a forma como ele poderá reagir. Até que encontra um bilhete anónimo no seu cacifo: Sei que tens VIH. Tens até ao Dia de Ação de Graças para deixar o Miles. Ou toda a gente vai ficar a saber.
O primeiro instinto de Simone é proteger o seu segredo a todo o custo, mas quando vai descobrindo os medos e preconceitos na sua comunidade, começa a perguntar-se se a única forma de os superar não será enfrentando os inimigos de cabeça erguida...
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