quarta-feira, 1 de julho de 2020

[A minha Opinião] A rapariga que sobreviveu


A rapariga que sobreviveu, de Leslie Wolfe

A rapariga que sobreviveu, é o segundo livro da série Tess Winnett. Recordo-vos que o primeiro livro é A rapariga sem nome. As histórias destes dois livros são independentes. No entanto, aconselho-vos a ler os livros pela ordem da série, para que assim possam compreender as vivências e crescimento da personagem central Tess Winnett. 

À semelhança do primeiro livro, temos mais um assassino em série à solta e outro no corredor da morte. Estes dois assassinos têm mais em comum do que o que se possa esperar. Cabe à Tess, mais uma vez, solucionar estes crimes, e fazer justiça por estas mulheres. 

Tess mantém o carácter de mulher forte, que vai ao fundo das questões, doa a quem doer, que luta pelo que acredita, sofrendo ela as consequências. O reverso da medalha, é que não faz propriamente amizades dentro das forças policiais, por ter esta personalidade. Mas por trás desta capa de mulher durona, está uma mulher sensível e traumatizada, que todos os dias luta contra os seus fantasmas. É impossível não sentir empatia por esta personagem e pelas suas dores. 

A autora Leslie Wolfe mantém uma escrita cativante, com capítulos curtos e ricos em diálogos. Gostei do facto de me ter dado a perspectiva do assassino, levando-me numa viagem pela sua mente retorcida. 

O ponto menos favorável deste livro, é que descobri cedo demais quem era o assassino. Confesso que este facto tira um pouco da piada à leitura. O entusiasmo dos thrillers está na constante ligação de pistas, para nos levar ao criminoso. Na audácia do autor em baralhar-nos as ideias. Não gosto quando descubro cedo demais o mau da fita. Apesar deste pormenor, não deixa de ser um livro que se lê super bem. 

Quero continuar a acompanhar o percurso da Tess Winnett e ver que mais nos reserva esta mulher de armas. O terceiro livro A rapariga fatal, está quase aí. Irei querer ler, como é óbvio.  

Leitura recomendada! 

🌟🌟🌟🌟

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