Filipe era seu nome
A sua idade quase sete anos
Criança cuja grande fome
Era de aventuras na terra e nos oceanos
Na privacidade do seu quarto
Sob o olhar curioso da sua mãe
Usa uma manta como tabuleiro farto
Para as aventuras que lhe convém
Hoje Filipe celebra o seu aniversário
Os seus brinquedos todos reuniu
De olhos bem abertos, vê se tem o necessário
Para criar algo que nunca antes se viu
Todos os brinquedos focados numa prenda
Colocada no extremo da manta
Com a liderança de Filipe começa a senda
"Em frente!", sai a ordem da sua garganta
Rebola agilmente pelo tecido confortável
Até ao destino excitante alcançar
Solta o presente da sua máscara formidável
E ergue-o como um troféu milenar
Na sua face um êxtase exuberante
Na sua mão um livro para colorir
Junto com a sua imaginação contagiante
Vai passar o resto do dia a sorrir
Alfredo Rosa
Grata pela partilha! Gostei muito!
ResponderEliminarGraciosa ainda bem que gostou. Adorei este poema.
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