Género: Literatura / Ensaio
Tradução: Telma Costa
Formato: 15 x 23,5 cm
Nº de páginas: 144
Data de lançamento: 10 de março de 2017
PVP: €15,50
ISBN: 978-989-722-268-9
Sinopse
Uma tese provocadora: a literatura falhou perante o horror da guerra aérea. Com grande agudeza analítica e riqueza de material, Sebald rasga uma ferida na literatura do pós-guerra que até hoje não fechou. Os escritores não souberam lidar com a destruição das cidades, com as vítimas civis, os órfãos e os que perderam tudo.
«Apesar dos denotados esforços para vencer o passado, quer-me parecer que os alemães são hoje um povo nitidamente cego para a História e falho de tradição. Não conhecemos o interesse apaixonado pela maneira de viver anterior e pelas especificidades da nossa civilização do modo que é patente, por exemplo, na cultura da Grã-Bretanha em geral. E quando olhamos para trás, em particular para os anos de 1930 a 1950, é sempre com um olhar que ao mesmo tempo se foca e se desvia. As produções dos autores alemães do pós-guerra são por isso marcadas por uma meia consciência ou falsa consciência destinada a consolidar a posição extremamente precária dos escritores numa sociedade que, moralmente, está de todo desacreditada.»
W.G. Sebald nasceu em 1944, em Wertach, na Alemanha. Viveu desde 1970 em Norwich, no Reino Unido, onde foi docente de Literatura Alemã. Prosador e ensaísta, é autor de de livros que marcaram a literatura contemporânea, tendo sido galardoado com os prémios literários Mörike, Heinrich-Böll, Heinrich-Heine e Joseph-Breitbach.
W.G. Sebald morreu em dezembro de 2001.
«Tão estranha quão convincente, assim é a força invulgar da linguagem de Sebald, a sua seriedade festiva, a sua maleabilidade, a sua precisão.» Susan Sontag
«W.G. Sebald é dotado de uma capacidade percetiva alucinantemente apurada.» Der Spiegel
«Sebald tem o calibre de Nabokov, a mesma majestosa leveza.» Chicago Tribune
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