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quarta-feira, 29 de maio de 2013

O Diário de uma Drama Queen


Uma espécie de desabafo…

O que não fiz e devia ter feito… ou então não…
Nos dias que correm (isso é praticamente impossível), mas gostava de puder trabalhar de segunda a sexta; trabalhar sobretudo de manhã e sair às 6h da tarde; estar ao fim-de-semana em casa e ter a minha vida organizada.
Provavelmente nunca deveria ter optado por Artes… por muito que seja uma cena que adoro, agora não me dedico a isso a 100%, nem como hobbie; faço um trabalho aqui e ali, e pouco mais.
Deixei de pintar, de desenhar, de me dedicar às colagens e coisas desse género. Eu sei que o meu trabalho nesse campo é bastante apreciado e se tivesse investido mais nele, se calhar até teria dado frutos, mas eu desisti de tanta coisa… Cansei-me.
Eu também curtia ciências, era uma excelente aluna, se calhar devia ter investido mais nessa área. Talvez nunca tivesse saído de Coimbra, teria terminado o curso muito mais cedo e provavelmente estaria a trabalhar na área, e talvez me dedica-se às artes enquanto hobbie muito mais a sério… mas na vida temos de fazer escolhas e eu fiz as minhas…
Nos dias que correm nem sei dizer se estarei arrependida… só sei que neste exacto momento, esta não é a vida que tinha sonhado / imaginado para mim. Valeram as experiencias adquiridas, os amigos ganhos, mas a tristeza interior que continua a consumir-me era algo dispensável; sinto-me a morrer aos poucos… limitei-me a cruzar os braços e esperar que o destino cumpra o seu percurso. Sei que não vou morrer uma pessoa infeliz, mas também nunca vou ter uma vida verdadeiramente feliz.


Miss Ly

terça-feira, 23 de abril de 2013

O Diário de uma Drama Queen

Apresento-vos hoje uma nova rubrica no blogue, O Diario de uma Drama Queen, que sairá uma vez por mês. Em dia Mundial do Livro nada como vos trazer uma novidade fresquinha. Esta rubrica é assinada por Miss Ly, uma grande amiga minha, que tem um talento enorme para a escrita e que quero que conheçam. O que podem esperar desta rubrica? Desabafos; diários "filosóficos"; memórias; coisas sem sentido.
Espero que gostem destes textos tanto quanto eu. Depois de lerem a rubrica deixem os vossos comentários. Sabem que gosto sempre de saber o que pensam e sentem. 
Boas leituras!


Carpe Diem 

Eu sei que não há nada como os tempos de liceu ou universidade… é aí que uma pessoa aprende e não estou a falar dos estudos, mas sim das experiências, problemas, alegrias e tristezas vividas. Acho que é nessa altura que nos desenvolvemos verdadeiramente como seres humanos, que encontramos o nosso verdadeiro eu, ou o perdemos para sempre; que vamos encontrar as pessoas que vão alterar a nossa vida por completo ou simplesmente dar-lhe um significado diferente. 

Ganhamos novos amigos – alguns para a vida – perdemos outros, talvez porque a amizade não foi suficientemente fortalecida, ou porque o passar do tempo e certas circunstâncias acabaram por ditar a sua morte, e já nada é como antes.

Aqueles que eram nossos amigos no tempo de liceu passam a colegas, mas é claro que existem sempre excepções… Assim como aquelas novas pessoas que conhecemos na universidade, passam a fazer parte da nossa vida de uma maneira única, independentemente da distância que nos separa.

Existem árvores que plantamos nesta vida, cujos frutos vão continuar a crescer e ser apanhados até morrermos!

Acho que também é assim no que diz respeito ao amor. 
Existem casais que na altura do liceu, fazem planos futuros a dois, promessas de amor eterno, mas depois quando surge um novo obstáculo, uma nova etapa, a separação é inevitável… às vezes a distancia não é um impedimento, outras vezes vem estragar tudo. 

Dizem que há amores – eu acho que é mais a pessoa que amamos – que nos marcam para toda a vida… às vezes por bons motivos, outras vezes nem por isso, mas acontece…
Por vezes tenho a sensação que se deixamos as coisas mal resolvidas, ou mal esclarecidas, elas mais cedo ou mais tarde, acabam por vir atrás de nós outra vez… parece que começam a perseguir-nos! 
E é bem verdade que existem relações que não deram resultado no passado, mas que no actual futuro resultaram perfeitamente. Talvez porque ambos os lados amadureceram e agora encaram a vida e os riscos a correr de maneira diferente. 

Assim como existem relações em que no passado as pessoas envolvidas se adoravam, não podiam estar uma sem a outra, e que agora nem se podem ver… transformaram todo o amor que sentiam um pelo outro em ressentimento, decepção e ódio. 

A vida é mesmo assim, prega-nos partidas…

O que vivemos hoje, podemos não continuar a vivê-lo amanhã…

Daí uma pessoa ter que aproveitar cada dia ao máximo, mas sobretudo, aproveitar cada momento e tirar dele o maior partido. E mesmo que seja um momento mau, à que conseguir tirar alguma coisa daí, nem que seja uma lição de vida, algo a não repetir.
Os momentos bons, sobretudo aqueles passados com alguém, têm de ser marcantes, mesmo que no final a amizade ou o amor acabe, o importante é guardar as coisas boas; os sorrisos, os mimos recebidos, as noites passadas em claro a conversar sobre coisas sem grande importância, os abraços visíveis e invisíveis, os puxões de orelhas (por vezes necessários), os conselhos, o ombro amigo, etc, etc, etc… 
Podemos não deixar muito nesta terra no que toca a bens materiais, mas deixamos bastante no que toca a sentimentos, assim como aqueles que levamos. O mais importante é saborear, aproveitar o momento, enquanto ele durar!


Miss Ly