"Uma mãe perfeita", é o primeiro romance da autora Aimee Molloy, e não sei bem que dizer. É um livro que se lê bem mas não posso dizer que o adorei, apesar de todas as boas opiniões que li anteriormente.
Como o título do livro indica, o tema central da história é a maternidade. Apresenta os desafios impostos às mães aquando do nascimento dos seus primeiros filhos. A luta que é conciliar a maternidade com a vida profissional e pessoal, sem cair num profundo esgotamento.
A trama desenvolve-se a partir do rapto de um bebé, Midas. Um rapto que terá um impacto maior na vida de quatro mulheres: Winnie, Nell, Collette e Francie. Todas elas têm segredos, que vão sendo revelados à medida que a investigação avança. Nell, Collette e Francie irão elas próprias fazer as suas investigações acerca do desaparecimento, correndo riscos.
A narração da história cabe às quatro personagens principais. Assim tenho várias perspectivas da acção e conheço melhor psicologicamente as personagens.
Dei por mim durante a leitura um pouco perdida. Confusa com alguns acontecimentos, confusa com certos procedimentos da investigação policial, confusa com certas acções das personagens. Houve alturas que achei que a narrativa se arrastava um pouco.
Apesar dos pontos menos bons do livro, acho que a autora passou bem a mensagem do que é ser mãe pela primeira vez e dos desafios que se colocam à mulher nessa fase da vida. Nesse aspecto senti empatia com as personagens. Outro ponto a favor: nunca suspeitei do raptor. Ao longo da narrativa muitas pistas são seguidas mas nunca cheguei a suspeitar do culpado.
Boas leituras!
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