sexta-feira, 14 de julho de 2017

O Céu que nos Protege de Paul Bowles - Novidade Quetzal


Género: Literatura/Romance
Tradução: José Agostinho Baptista
Formato: 15 x 23,5 cm
N.o de páginas: 304
Data de lançamento: 21 de julho de 2017
PVP: € 17,70
ISBN: 978-989-722-400-3

Sinopse
O Céu que nos Protege é o grande romance de Paul Bowles. Foi escrito em grande parte no deserto, onde a ação se desenrola. Publicado em 1949, nele, como em toda a ficção de Bowles, reflete-se sobre o absurdo do mundo moderno, onde a crueza, a corrupção e a irrupção do desejo surge a par da inocência de quem não compreende nem julga. Kit e Port são um casal que percorre o Sahara: à medida que se adentram no deserto, arriscam-se continuamente e atraiçoam-se até a um ponto de não retorno, até à loucura ou à morte. Aqui, como em outras obras de Bowles, não há culpados; há uma hierarquia de valores, uma explicação do humano.
Os escritos de Bowles têm operado uma enorme sedução sobre várias décadas de leitores. Gore Vidal considerou-o um dos expoentes da ficção americana.
O Céu Que Nos Protege teve uma adaptação ao cinema por Bernardo Bertolucci, em que contracenam Debra Winger e John Malkovich.

Paul Bowles nasceu em Queens, Nova Iorque. Aprendeu a ler aos 4 anos e manteve diários escritos e desenhados desde essa idade. Com 9 anos, começou a estudar teoria da música, canto e técnicas de piano. A partir de 1928, frequentou a Universidade da Virgínia e, em 1929, iniciou-se nas viagens, passando uma temporada na Europa. Voltou a Paris em 1931, onde conviveu com Gertrude Stein, Jean Cocteau e Ezra Pound; continuou por Berlim, onde se tornou amigo de Christopher Isherwood e visitou Kurt Schwitters, em Hanôver. Foi também nesse ano que viajou pela primeira vez até Tânger, onde viveu grande parte da vida e acabou os seus dias. Em 1937, Bowles conheceu a escritora Jane Auer, com quem partiu de imediato em viagem para o México e com quem se casou no ano seguinte. Mantiveram um casamento aberto, por vezes turbulento, com viagens ora a uni-los ora a separá-los, até à morte de Jane Bowles, em 1973.
Nos anos 50, vivendo grandes períodos no Norte de África, Bowles conheceu o marroquino Ahmed Yacoubi, que se tornou seu companheiro íntimo nas décadas que se seguiram e em muitas viagens. Esses anos foram também marcados pela visita e permanência das principais figuras da Beat Generation em sua casa, em Tânger.

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