A ILHA DE MARTIM VAZ
Jonuel Gonçalves
15x23
184 páginas
15,50 €
Ficção/Romance
Nas livrarias a 18 de Janeiro
Guerra e Paz Editores
Sinopse
Manuscritos dos séculos XV e XVIII – achados no Rio de Janeiro durante as obras para os Jogos Olímpicos de 2016 – revelam histórias muito fora da versão habitual, aliás, como o próprio casal de pesquisadores que trabalhou os documentos, cujo percurso está tatuado pelas grandes turbulências do século XX e deste pedaço do XXI. Na soma, isto aqui cruza três épocas e atravessa três continentes, mas não é um livro de viagens. Por aqui andam homens e mulheres a camuflar-se em defesa de ideias sob cerco ou apenas para viverem amores intensos sob ameaça de excomunhão, ontem religiosa, hoje identitária.. Roteiros no extremo a fim de abrir caminho, isso sim. De Ceuta a Tomboctu, de Benguela ao Rio, pela Amazónia, por Bordéus, por Lisboa, por Luanda, pelo Sahel, ares, mares, dunas, florestas e savanas. A vida no risco permanente e mesmo assim não querem mudar de vida.
Jonuel (José Manuel) Gonçalves. Lutou pela independência e democratização de Angola, portanto, teve a maior parte da existência dividida entre o combate clandestino e os exílios. Aproveitou estes para, aos solavancos, chegar até ao mestrado. Quando o fim das guerras angolanas do século XX permitiu, fez o doutoramento. A partir daí dedicou-se à docência (agora numa universidade brasileira), a escrever coisas diferentes das que escrevia nos anos de chumbo e a nomadizar entre África, Brasil e Portugal. Publicou livros de não ficção, Franco Atiradores, A Economia ao longo da História de Angola (editados em Angola); e de ficção Café Gelado e Relato de Guerra Extrema (editados em Angola e no Brasil).
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