terça-feira, 14 de julho de 2015

Na Corda Bamba de Saul Bellow - Novidade Quetzal Editores


Edição/reimpressão: 2015
Páginas: 192
Editor: Quetzal Editores
ISBN: 9789897221279
PVP: 16,60€

Sinopse
O primeiro romance de Saul Bellow com uma nova edição, para assinalar o centenário do seu nascimento. 
Escrita em forma de diário, a história centra-se na vida de um jovem desempregado de nome Joseph, na sua relação com a mulher e os amigos, e na frustração que sente em viver em Chicago e na espera da chamada para a guerra. Documento confessional e filosófico, este diário a súmula de todos os seus pensamentos, todas as suas reflexões. Termina com a convocação para a tropa, em plena Segunda Guerra Mundial, e com a expectativa de que a vida militar lhe venha a trazer algum alívio ao sofrimento.
Na Corda Bamba (Dangling Man) é considerado o romance de aprendizagem de Saul Bellow, que veio a ser Prémio Nobel e unanimemente considerado uma dos grandes romancistas americanos de todos os tempos.

Sobre o autor
Escritor norte-americano de etnia judaica, Saul Bellow nasceu a 10 de Junho de 1915 em Lachine, nas cercanias de Montreal, no Canadá. Filho de judeus russos que haviam imigrado dois anos antes do seu nascimento, viveu num bairro desfavorecido de Montreal até 1924, altura em que a família se decidiu mudar para Chicago.
A sua mãe faleceu em 1932 mas, apesar do desgosto profundo que sofreu, Saul Bellow conseguiu ser admitido no curso de Literatura Inglesa da Universidade de Chicago. Acabou no entanto por pedir transferência para a Northwestern University , de onde obteve um diploma em Antropologia e Sociologia em 1937.
Matriculou-se depois num curso de pós-graduação na Universidade de Wisconsin, que logo abandonou, casando-se e decidindo tornar-se escritor a tempo inteiro. Na obrigação de sustentar a sua nova família, começou a leccionar na Escola Normal Pestalozzi-Froebel de Chicago em 1938, e aí permaneceu até 1942, iniciando então uma colaboração com o departamento editorial da Enciclopédia Britânica.
No ano de 1944, e no âmbito da entrada dos Estados Unidos da América na Segunda Guerra Mundial, foi destacado para a Marinha Mercante. Não foi destacado para a Marinha de Guerra devido à sua ascendência russa e às simpatias que nutria na época pelos ideais de esquerda.
A vida a bordo proporcionou-lhe o tempo e a disposição necessárias ao retomar da escrita e, assim, publicou nesse mesmo ano de 1944 o seu primeiro romance, The Dangling Man . A obra, em parte autobiográfica, conta a história de um jovem que atravessa uma crise ao saber que vai ser recrutado. Em 1947 foi a vez da segunda, The Victim.
Em 1948 recebeu uma bolsa da Fundação Guggenheim, e partiu para a Europa, passando cerca de dois anos em Paris. Aí compôs The Adventures Of Augie March (1953), que lhe valeu o National Book Award no ano seguinte ao da sua publicação.
O seu sucesso como romancista foi continuado com obras como Seize The Day (1956) e Herzog (1964), relato das desventuras de Moses Herzog, um intelectual judeu que enlouquece e que, para sobreviver às suas tendências suicidas, escreve cartas a Deus e a filósofos desaparecidos. No ano de 1976 recebeu o Prémio Pulitzer na categoria de Ficção pela publicação de Humboldt's Gift (1975), romance em que descreve o percurso de um escritor de sucesso, Charlie Citrine, a quem falta talento. Nesse ano de 1976 foi também galardoado com o Prémio Nobel da Literatura.
Faleceu a 5 de Abril de 2005, na sua residência em Massachussetts, aos 89 anos. 

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