Edição/reimpressão: 2014
Páginas: 192
Editor: Editorial Planeta
ISBN: 9789896575380
PVP: 16,95€
Disponível a partir de 24-09-2014
Sinopse
Julia trabalha numa peixaria e à noite estuda gramática, porque está apaixonada pelo chefe, que na verdade é filólogo.
Nos tempos livres, a jovem ajuda a cuidar de uma doente terminal, Emérita, e encontra-se com Millás, que está a fazer uma reportagem sobre a eutanásia. Durante as visitas, o escritor sente-se atraído pela ideia de romancear a vida de Julia, embora para o fazer enfrente o seu bloqueio criativo com a ajuda da psicoterapeuta. A realidade transtorna os planos do escritor, quando Emérita revela um segredo que guardou zelosamente toda a vida. O que começara como uma crónica para o jornal converte-se então numa espécie de novela, onde se verá apanhado como personagem.
«Pobrema, por exemplo, jamais havia sido escrita ou pronunciada, não estava em nenhum livro nem em nenhum periódico, não fazia parte de nenhuma canção, de nenhum verso, de manual de instruções algum. Ninguém a adicionaria à lista de compras. Pobrema estava excluída do mundo das palavras, que não toleravam a sua presença. Se se acercava de um livro tolhiam-lhe o passo antes de transpor a capa; se de um diálogo, era rechaçada pelos que participavam nele; se de uma empresa de etiquetas ou rótulos, terminava no caixote do lixo, junto dos desperdícios da jornada.» Excerto do livro
Juan José Millás (Valência, 1946)
Cedo muda para Madrid onde passará a maior parte da sua vida. Frequentou o curso de Filosofia e Letras, que veio a abandonar, desiludido com as limitações franquistas, dedicando- se a uma carreira administrativa que lhe proporcionasse tempo para escrever. É autor de romances como A Desordem do teu Nome, Assim Era a Solidão, Duas Mulheres em Praga e Laura e Júlio, entre outras, que o consagraram como um dos grandes escritores da actualidade.
Desde as suas primeiras publicações, foi reconhecido pelo público e pela crítica, destacando-se os prémios Sésamo, Nadal e Primavera. A sua obra narrativa está traduzida em vinte e três línguas.
É já na maturidade que Juan José Millás se dedica ao jornalismo. Cronista regular do diário El País, autor de reportagens e artigos em vários jornais, a sua prosa jornalística, várias vezes premiada, criou tantos apaixonados como a sua literatura. Numa escrita sempre psicanalítica e profunda, mas também viva na criação de ambientes, o autor criou uma obra ímpar, galardoada com o Prémio Planeta 2007 e o Prémio Nacional da Narrativa 2008.
Cedo muda para Madrid onde passará a maior parte da sua vida. Frequentou o curso de Filosofia e Letras, que veio a abandonar, desiludido com as limitações franquistas, dedicando- se a uma carreira administrativa que lhe proporcionasse tempo para escrever. É autor de romances como A Desordem do teu Nome, Assim Era a Solidão, Duas Mulheres em Praga e Laura e Júlio, entre outras, que o consagraram como um dos grandes escritores da actualidade.
Desde as suas primeiras publicações, foi reconhecido pelo público e pela crítica, destacando-se os prémios Sésamo, Nadal e Primavera. A sua obra narrativa está traduzida em vinte e três línguas.
É já na maturidade que Juan José Millás se dedica ao jornalismo. Cronista regular do diário El País, autor de reportagens e artigos em vários jornais, a sua prosa jornalística, várias vezes premiada, criou tantos apaixonados como a sua literatura. Numa escrita sempre psicanalítica e profunda, mas também viva na criação de ambientes, o autor criou uma obra ímpar, galardoada com o Prémio Planeta 2007 e o Prémio Nacional da Narrativa 2008.
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