As horas passam mas Naomi não aparece. A noite avança e Jenny desespera. A filha adolescente já devia ter voltado da escola, onde participou numa peça de teatro. A vida de Jenny, uma médica casada com um neurocirurgião de sucesso, está prestes a mudar.
Um ano depois da noite fatídica, Naomi continua desaparecida. A polícia procurou em vão e os piores cenários (rapto ou homicídio) parecem hipóteses remotas. A busca obsessiva de Jenny, que não desiste da filha, sugere outra explicação: as pessoas em quem confiava e que julgava conhecer têm escondido segredos - sobretudo a própria Naomi.
Um adolescente, fascinado pela leitura de Moby Dick, aproveita as férias de verão para embarcar num baleeiro e conhecer, nos confins austrais do continente americano, as terras onde o mundo termina. Muitos anos depois, já adulto, jornalista e membro ativo dos movimentos ecologistas, o acaso fá-lo regressar a essas paragens distantes por uma razão distinta mas talvez igualmente romântica: a fauna marítima que habita as águas gélidas e impolutas desse mundo do fim do mundo está a ser destruída pela ação criminosa de navios piratas.
Partindo de um exercício ficcional de evocação da memória juvenil, impregnado de aventura e deslumbramento, Luis Sepúlveda traça um belíssimo roteiro do Chile Austral. Simultaneamente, põe a descoberto os obscuros interesses internacionais que sustentam a caça ilegal de espécies protegidas, aqueles que a praticam e aqueles que corajosamente a combatem, transformando a narrativa numa demanda pela salvação da vida do seu mar.
Luis Sepúlveda nasceu em Ovalle, no Chile, em 1949. Da sua vasta obra (toda ela traduzida em Portugal), destacam-se os romances O Velho que Lia Romances de Amor e História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar. Mas Mundo do Fim do Mundo, Patagónia Express, Encontros de Amor num País em Guerra, Diário de um Killer Sentimental ou A Sombra do que Fomos (Prémio Primavera de Romance em 2009), por exemplo, conquistaram também, em todo o mundo, a admiração de milhões de leitores.
Muito Obrigada a todas as Editoras que se associaram a esta iniciativa do blogue Manta de Histórias. Irão fazer muitos leitores felizes neste inicio de ano novo.
Como deve estar muita gente ansiosa, aqui ficam os resultados:
77 - Maria Martins - Rebordões - O Indesejado (99 Participações Válidas)
14 - Maria Pombal - Fundão - Dieta M ( 83 Participações Válidas)
29 - Valentina Freitas - Guifões - Pack América + 1000 Obras-Primas da Pintura Europeia (113 Participações Válidas)
Fisher e Ivy vivem uma relação idílica durante dezanove dias, durante a qual são inseparáveis. Os dois sentem intimamente que estão destinados a ficar ligados para sempre. E facto de saberem tão pouco sobre o outro é apenas um pormenor. Nos doze meses seguintes, período em que as suas vidas mudam radicalmente, Fisher e Ivy vão perceber que apaixonar-se é uma coisa, mas manter uma relação é outra completamente diferente.
Nós os dois é um romance muito honesto e transparente sobre vida, amor e a importância de não se tomar nada nem ninguém por garantido.
Andy Jones vive em Londres com a mulher e as duas filhas. Durante do dia, trabalha numa agência de publicidade. É durante o fim-de-semana e de manhã, bem cedo, que escreve os seus romances.
A ideia deste livro surgiu depois do autor ter visto o filme ‘Happily Ever After’, conforme ele explicou numa entrevista ao blogue britânico whsmith: “Comecei a pensar no que acontece depois do tradicional ‘viveram felizes para sempre’. O que acontece ao Hugh Grant e Andie MacDowell no ‘Quatro Casamentos e um Funeral’, ao Harry e à Sally, no ‘Amor Inevitável’? Não no imediato, mas dali a um mês, seis meses, um ano. Gostei da ideia do casal que se compromete e de ver o que acontece na manhã seguinte. Porque o amor real pode ser uma prova de fogo, porque estar apaixonado tem o seu período de lua-de-mel. Neste romance coloquei as personagens nesse pós lua-de-mel, a sujeitar a relação ao teste da vida real.
As irmãs Kim e Eva tiveram de aprender a cuidar de si próprias muito cedo, desde que os pais se separaram e cada um foi para seu lado. Kim é desconfiada e não gosta de aceitar ajuda de ninguém, ao contrário da irmã que aceita e agradece todo o apoio que lhe é oferecido. Quando Harry surge nas suas vidas, conquista Eva de imediato, com o seu charme irresistível, mas Kim não o aceita e não compreende o que é que um espírito livre como a irmã vê num banqueiro orgulhoso e convencido. Além disso, ele parece ter como passatempo favorito provocar Kim.
Então, Eva adoece, e tudo muda: Kim e Harry são forçados a passar mais tempo juntos. Os mal-entendidos que os separam e os segredos há muito escondidos começam a vir à superfície, alterando para sempre a vida de ambos.
Os Sinais do Amor chega às livrarias dia 18 de janeiro (Ed. Topseller | 288 pp. | 16,99€), e as primeiras páginas podem ser lidas, aqui.
Marianne Kavanagh foi diretora da edição britânica da revista Marie Claire e colaborou com diversos jornais, revistas e sites, incluindo oThe Telegraph e o The Guardian. Vive atualmente em Londres e escreve uma coluna semanal sobre parentalidade para o site Parentdish.Os Sinais do Amor é o seu segundo romance, após uma estreia fulgurante com A Minha Outra Metade, também publicado pela Topseller.
Um homem volta à sua terra para cumprir uma missão que lhe foi atribuída por um avô que morreu: a de recolher histórias recentes dessa ilha, a de São Miguel, nos Açores. Esta é a narrativa de um regresso aos lugares onde cresceu e um duplo diálogo: com o antepassado que lhe deixou uma herança inesperada e com o presente insular impuro, algures entre o sagrado e profano.
Um livro de histórias que se cruzam. As histórias do avô, internado na estância do Caramulo durante os anos 40 do século passado, e as personagens com as quais o protagonista se vai encontrando: um navegador francês em apuros, um traficante de droga ressentido, um stripper ruiva com anúncio no jornal, um homem que voltou para vingar uma recusa antiga, um fã de Kafka que descobriu que o escritor tinha o sonho de viver nos Açores, um casal chinês que procura a integração num arquipélago estrangeiro, alguém que caminha de madrugada com um terço na mão.
Céu Nublado com Boas Abertas é também a busca de uma identidade pessoal num dos territórios mais perigosos e livres, onde não existe distinção entre realidade e ficção: a literatura.
Sobre o autor
Nascido em 1974, Nuno Costa Santos tem trabalhado em géneros diferentes, do teatro à crónica, passando pelo guião e pelo documentário. É colunista da revista Sábado e autor da série Melancómico.
«Através da técnica narrativa, em um constante retorno às histórias e temas precedentes, constata-se a sensibilidade com que Nuno pontua as emoções mais profundas, capazes de exprimir o sentido da vida (...) » Claudia Keenan Gelb