SOU DOS ANOS 80 – NÃO TENHO MEDO DE NADA
Joana Emídio Marques
15,6x23
152 páginas
15,90 €
Não Ficção / Vida Prática
Nas livrarias a 25 de Outubro
Guerra e Paz Editores
Sinopse
Se viveste nos anos 80, comeste bolachas Maria molhadas no leite, usaste roupa que picava e pijamas de turco, se colavas pastilhas elásticas debaixo da mesa e sobreviveste como um herói, este livro é para ti. Aposto que ainda hoje dizes: «Eu? Eu não tenho medo de nada.» E se não tens medo de nada, então viaja no tempo até à década em que vivíamos eufóricos entre os bonecos da Playmobil e a Tucha, o jogo do elástico e o macaquinho do chinês, em que as mães tinham o poder da palavra e do chinelo, em que roíamos as tampas das canetas Bic, íamos visitar a família à aldeia nas férias grandes, tínhamos um mealheiro com moedas de 50 centavos e lutávamos meses a fio para ganhar um presente. Aqui não encontras uma enciclopédia de cromos, mas uma viagem pelas experiências, sonhos, transgressões que moravam em cada objecto, em cada série de desenhos animados, em cada jogo e que fizeram de nós não coleccionadores de coisas, mas detentores de uma sabedoria que é urgente recordar e partilhar.
Joana Emídio Marques. Olá, eu sou a Joana, em 1984 tinha dez anos, portanto é só fazer as contas. Não eras bom a Matemática? Eu também não. Era a trapezista lá do bairro, em Vila Nova de Santo André, onde cresci. Trepava muros, telhados, árvores e queria ser sempre a primeira quando farejava «aventuras». Levei sovas da minha mãe, mas não adiantou nada. Faço parte de uma longa trupe de mulheres agitadas. Só os livros, os desenhos animados, o TV Rural, o Cosmos, as telenovelas me punham quieta. Bonecas, só gostava da Tucha. Do futuro, só queria poder usar batom e viajar num Barco do Amor ou dançar como o Leroy do Fame. Tinha 15 anos quando caiu o muro de Berlim, já lia o Blitz e avisei que queria ser jornalista. Mas aos 18 já o mundo era demasiado confuso para as minhas ilusões. Licenciei-me em Ciências da Educação. Dei aulas no 1.o Ciclo durante 10 anos. Fiz um mestrado em Ciências da Comunicação, trabalho como jornalista desde 2009, primeiro no Diário de Notícias e Notícias Magazine e agora no Observador. Tenho saudades de ser trapezista.
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