"A mulher desaparecida" é já o terceiro livro que leio da Sara Blaedel e estou cada vez mais fã. Gostei bem mais desta leitura que da anterior, "O trilho da morte". Este livro aproxima-se muito mais do primeiro, "As raparigas esquecidas", a nível de suspense e mistério.
Voltamos a ter Louise Rick, chefe do Departamento de Pessoas Desaparecidas, e o seu colega e namorado Eik, no centro da trama. A relação profissional e pessoal destas duas personagens será posta à prova, quando o passado de Eik resolve bater à porta. Muitas dúvidas e suspeitas são lançadas no avançar da leitura.
A morte suspeita e violenta de Sophie no inicio da história e o desaparecimento temporário de Eik, foram suficientes para me deixar agarrada à leitura. As suspeitas vão crescendo a cada página lida e as peças vão encaixando para um possível desenlace.
A autora volta a ter no centro das atenções a violência sobre as mulheres, vítimas de crimes violentos, muitas vezes perpetrados por pessoas que lhes são próximas e em quem confiam. É uma história bem pensada, que entre muitos temas aborda um especialmente sensível, a eutanásia.
Vale bem a pena ler este livro. Quando se começa a leitura, é impossível fechar o livro. Cada página lida traz sempre mais suspeitas e mistério. Sara Blaedel sabe bem agarrar o leitor às suas histórias. Fico já ansiosa pelo próximo livro da autora. Espero que a Topseller não demore muito a publicá-lo.
Leitura mais que recomendada a quem gosta de um bom thriller.
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