Com o Ano Novo, o Palácio do Correio Velho e a Guerra e Paz Editores associam-se numa acção de solidariedade a favor da Casa do Gaiato do Porto. Assim, a maior leiloeira portuguesa, terá a decorrer online, entre as 10h de dia 6 e as 22h de dia 9 de Janeiro, um leilão onde poderão ser adquiridos os primeiros três primeiros exemplares de uma Edição artesanal, limitada e numerada da Guerra e Paz Editores.
A edição bastante bela e valiosa da “Tabacaria” de Álvaro Campos, Fernando Pessoa, teve 1500 exemplares numerados, que esgotaram, o que o torna os primeiros três exemplares bastante emblemáticos.
Para Sebastião Pinto Ribeiro, Administrador da Leiloeira, “Esta iniciativa vem de encontro a outras que o Palácio do Correio Velho tem vindo a desenvolver no âmbito da sua responsabilidade social e cultural. Considero fundamental existir um envolvimento activo das empresas com a comunidade.”
Já Manuel S. Fonseca, Administrador da Guerra e Paz Editores, explica esta colaboração com o Palácio do Correio Velho para ajudar a Casa do Gaiato do Porto “uma instituição, a Obra de Rua, fundada há quase 80 anos pelo Padre Américo”.
Sobre a Edição:
Quem agarrar o novo livro de Fernando Pessoa vai sentir na mão a madeira. Foi Álvaro de Campos, num dos seus poemas, que escreveu: «Sentindo húmida da noite a madeira onde agarro, / Debruço-me para o infinito e, um pouco, para mim.» Numa edição monumental, Tabacaria, de Álvaro de Campos, assume-se como mais do que um livro. É também um álbum com 25 fotografias inéditas da Baixa de Lisboa a preto e banco de Pedro Norton.
Assim, dentro de uma meia caixa de madeira de choupo impressa a laser, encontram-se um livro e um álbum, pintados à mão, a azul ciano. A caixa é revestida por uma orla envolvente noutra madeira, maple, e foi objecto de impressão directa UV e a Laser 50w. Lombada do livro de 176 páginas monumentais com costura à vista e um grafismo original de Ilídio Vasco. A acompanhar, numa pasta-álbum, em papel Gardapat Klassica, de 250 gramas, juntam-se 25 fotografias à procura, na Baixa de Lisboa, das máscaras de Pessoa. Madeira, papel, fotografia, numa edição artesanal, limitada e numerada.
Sem comentários:
Enviar um comentário