Alexander Soderberg, a nova voz do policial nórdico. Com esta referência, uma capa apelativa e uma sinopse intrigante, foi impossível resistir a esta leitura. O policial nórdico atrai cada vez mais leitores e, tenho quase a certeza que, este autor irá ganhar imensos fãs em Portugal.
O Amigo Andaluz é o primeiro volume da trilogia Brinkmann, e pelo que li neste primeiro livro, os seguintes prometem.
Neste primeiro volume foi levada aos meandros do crime organizado, o mundo do tráfico de armas e droga, guerras entre gangues, policias corruptos, violência extrema e dramas familiares.
Os primeiros capítulos, para mim, foram de leitura complicada. Vão sendo introduzidas na história imensas personagens (suecos, russos, espanhóis e alemães), com nomes complicados. A atenção tem de ser redobrada para entender as ligações e rivalidades entre as personagens, os locais onde decorre a acção, para encontrar um fio condutor. Depois de ler as primeiras cem páginas, a leitura torna-se mais fácil, os personagens mais familiares e a história mais clara.
As personagens construídas para este policial são diversas. Umas conquistam pela sua fragilidade, verdade e valores. Outras aterrorizam e arrepiam pela sua frieza e maldade. E ainda temos aquelas que são a junção das duas anteriores e não sei como me sentir em relação a elas.
Gostei muito da personagem principal, Sophie Brinkmann, mãe, viúva, enfermeira, com valores e princípios, corajosa. Apesar da sua experiência de vida, há algo que ainda procura, há algo que ainda não descobriu em si. Neste primeiro livro há algo que a faz despertar, há alguma coisa que a muda e estou desejosa de ver a evolução desta personagem nos próximos livros.
Hector Guzman é o cabecilha de um importante gangue de tráfico de droga. Um homem misterioso, poderoso, seguro de si, implacável com os seus inimigos e amigo do seu amigo. Durante toda a narrativa mantém uma espécie de relação com Sophie. Uma relação com muitas incertezas, dúvidas, esperanças. O destino deste personagem é incerto e por isso estou bastante curiosa em relação ao próximo livro.
Quanto à escrita do autor, achei simples mas ao mesmo tempo envolvente. Notei um crescendo de intensidade com o desenrolar da acção. Se ao inicio estava meio perdida na história, a meio da leitura estava viciada. A cada página vou notando a tensão, a expectativa. Foi construída uma bela teia, onde aos poucos vou tendo a noção do todo. Um todo onde a ambição, a corrupção e a malvadez são quem mais ordena. Um todo onde pessoas inocentes são usadas e sacrificadas a favor da criminalidade.
Não deixem de ler este policial. É um excelente retrato do mundo do tráfico de armas e droga. Um retrato credível de um mundo perigoso, violento, desumano. Durante a leitura irão sentir-se assustados com o poder da história, chocados com algumas cenas macabras (o que o meu estômago sofreu), e pensativos por todas as questões morais que este policial levanta.
Foi uma excelente estreia do autor e um bom presságio para os próximos livros desta trilogia Brinkmann.
Boas leituras!
As personagens construídas para este policial são diversas. Umas conquistam pela sua fragilidade, verdade e valores. Outras aterrorizam e arrepiam pela sua frieza e maldade. E ainda temos aquelas que são a junção das duas anteriores e não sei como me sentir em relação a elas.
Gostei muito da personagem principal, Sophie Brinkmann, mãe, viúva, enfermeira, com valores e princípios, corajosa. Apesar da sua experiência de vida, há algo que ainda procura, há algo que ainda não descobriu em si. Neste primeiro livro há algo que a faz despertar, há alguma coisa que a muda e estou desejosa de ver a evolução desta personagem nos próximos livros.
Hector Guzman é o cabecilha de um importante gangue de tráfico de droga. Um homem misterioso, poderoso, seguro de si, implacável com os seus inimigos e amigo do seu amigo. Durante toda a narrativa mantém uma espécie de relação com Sophie. Uma relação com muitas incertezas, dúvidas, esperanças. O destino deste personagem é incerto e por isso estou bastante curiosa em relação ao próximo livro.
Quanto à escrita do autor, achei simples mas ao mesmo tempo envolvente. Notei um crescendo de intensidade com o desenrolar da acção. Se ao inicio estava meio perdida na história, a meio da leitura estava viciada. A cada página vou notando a tensão, a expectativa. Foi construída uma bela teia, onde aos poucos vou tendo a noção do todo. Um todo onde a ambição, a corrupção e a malvadez são quem mais ordena. Um todo onde pessoas inocentes são usadas e sacrificadas a favor da criminalidade.
Não deixem de ler este policial. É um excelente retrato do mundo do tráfico de armas e droga. Um retrato credível de um mundo perigoso, violento, desumano. Durante a leitura irão sentir-se assustados com o poder da história, chocados com algumas cenas macabras (o que o meu estômago sofreu), e pensativos por todas as questões morais que este policial levanta.
Foi uma excelente estreia do autor e um bom presságio para os próximos livros desta trilogia Brinkmann.
Boas leituras!
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