Casey Watson é mais uma aposta ganha da Editorial Presença. Assim como o livro "A Mãe não me Deixa Contar" de Cathy Glass, "O Menino que Ninguém Amava" toca-nos de uma forma esmagadora.
Casey Watson neste livro conta-nos a sua primeira experiência como mãe de acolhimento. Enalteço a coragem e a força desta mulher e desta família que embarcaram no desafio de acolher crianças com problemas, deixando para segundo plano as suas vidas e familiares.
A história aqui contada é tocante, chocante e revoltante, uma história de abandono e abuso que nos faz questionar o porquê de tanta maldade. A quem é mais sensível, como eu, há certas passagens da história que chocam de tal forma que as sentimos fisicamente, provocando-nos um embrulho no estômago.
Apesar de a temática do livro ser forte, a autora, de forma inteligente, conseguiu abordar esta história de uma forma acessível e sensível. A linguagem usada é simples e adequa-se bem à narrativa. Quanto às personagens, simpatizei e identifiquei-me com alguns dos seus valores, personalidades, enquanto outras só mereceram a minha repulsa.
Estas histórias, apesar de serem difíceis de ler, por serem baseadas em factos reais, marcam de uma forma tão intensa o leitor. Depois desta leitura, tive algum tempo até pegar noutro livro. Tive de deixar a história assentar e as emoções acalmarem.
Li o livro num abrir e fechar de olhos. Apesar de ser uma história que me perturbou não consigo pousar o livro. É uma leitura que nos enche o coração e que nos faz questionar o mundo em que vivemos.
Recomendo sem dúvida alguma este livro.
Fico a aguardar com expectativa o próximo livro de Casey Watson.
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