sexta-feira, 21 de junho de 2013

Encontras-me no Fim do Mundo [A minha Opinião]


Depois de ter lido o primeiro romance de Nicolas Barreau, O Sorriso das Mulheres, tornou-se obrigatório ler este seu segundo romance Encontras-me no Fim do Mundo.

Como no primeiro livro do autor, somos brindados com uma singular história de amor. Um amor que nasce e floresce da simples troca de cartas de amor. Um amor que nasce e é conquistado pela força das palavras. Todos nós nos identificamos com esta história, porque a certa altura das nossas vidas, escrevemos e recebemos as nossas cartas de amor. Como diria o nosso Fernando Pessoa: "Todas as cartas de amor são Ridículas.Não seriam cartas de amor se não fossem Ridículas."  

Uma bela história de amor não poderia ter melhor cenário que a bela cidade de Paris. O autor leva-nos a passear pelas belas ruas parisienses, pelas suas cores e cheiros, por belos e emblemáticos restaurantes e por uma maravilhosa galeria de arte.

As personagens são todas elas peculiares e de fortes personalidades, característica já tão habitual nos romances de Barreau. Acompanhamos de perto a luta de Jean-luc Champollion por descobrir quem é La Principessa por detrás das cartas. As pistas que foram dadas ao longo da narrativa levaram-me de modo certeiro à principessa. 

A escrita do autor é simples e de fácil leitura. Os capítulos são curtos e ricos em diálogo, o que permite avançar rapidamente na leitura e despertar constantemente a atenção do leitor. Durante a leitura são constantes as palavras e expressões em francês. Para quem não está à vontade com a leitura do francês pode ser um pouco complicado mas há sempre a tradução das mesmas. 

Foi uma leitura que fiz num sopro. Não se dá pelo passar das páginas e das horas e assim, durante uma tarde, fiz uma viagem romântica até Paris e deixei-me conquistar pelas belas cartas de amor destes dois apaixonados. Fiquei com vontade de voltar a escrever cartas de amor e de sentir a ansiedade de as receber.  Uma história de amor inspiradora. Afinal o amor está mais perto de nós do que imaginamos. Os nossos olhos é que muitas vezes estão desatentos. Como diria Antoine de Saint-Exupéry: "O essencial é invisível aos olhos." 

Para mais informações sobre o livro Encontras-me no Fim do Mundo, clique aqui

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