Cathy Glass é o pseudónimo literário de uma mãe de acolhimento de nacionalidade britânica e como tal, todas as histórias narradas pela a autora, são inspiradas na sua experiência como cuidadora de crianças em situações problemáticas.
Este é o primeiro livro que leio de Cathy Glass e deixou em mim marcas profundas. É um livro poderoso, sem dúvida alguma. Mexeu com as minhas emoções. Durante a leitura senti-me incrédula, revoltada, angustiada, triste mas também sorri e me enterneci. É difícil ler uma história que se baseia em factos reais e torna-se mais esgotante quanto se trata de maus tratos a crianças.
Apesar de ser uma leitura difícil pela temática em si, a autora torna tudo mais fácil a partir da sua escrita simples mas realista. Algumas passagens poderão atingir-nos como um relâmpago mas é o que torna esta história inesquecível.
A história do pequeno Reece é inspiradora. Apesar de tudo o que sofreu durante os primeiros anos de vida, vai encontrar no lar de Cathy Glass a oportunidade de mudar a sua vida para muito melhor.
Reece é-nos apresentado como uma criança agressiva, hiperativa, com um atraso de desenvolvimento visível e que traz muitas dores de cabeça à incansável Cathy. Confesso que no inicio duvidei se conseguiria ler o livro, pela forte carga emocional que carrega, mas logo mudei de ideias. É uma história inspiradora. Dei por mim a acreditar naquela criança e a lutar para que a mesma tivesse um final feliz.
É uma leitura para se fazer com calma, mas a partir do momento em que li os primeiros capítulos a curiosidade foi aumentando. Reece inspira-nos na sua vontade de ser melhor e na sua vontade de esquecer o que de mau viveu.
Este livro é sem dúvida uma grande lição de vida. Reece mudou porque Cathy acreditou nele. Basta ter paciência e amor e os milagres acontecem.
Não deixem de ler esta história inspiradora e enternecedora.
Aconselho a todos que, como eu, são fãs de Torey Hayden. Vou querer ler os outros livros já publicados de Cathy Glass.
Boas leituras!
Para mais informações sobre o livro A mãe não me deixa contar, clique aqui.
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