quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Sara Cardoso, a autora que escolhe ser feliz - Entrevista


Sara Cardoso é Mestre em Reiki Tradicional - Usui Reiki Ryoho - e Mestre em Karuna Reiki.
Diplomada em Psicologia pela Universidade do Porto, tem-se dedicado desde há alguns anos ao trabalho nas modalidades de Consulta individual e de Formação, privilegiando neste âmbito as áreas do Reiki, desenvolvimento pessoal e terapias alternativas. É Licenciada e Mestre na área da Música, com experiência de docência no ensino vocacional, genérico e superior.

O seu último livro, "Escolho ser Feliz" foi publicado no passado dia 20 de Janeiro pela Pergaminho. A Sara Cardoso deu-me conselhos e dicas úteis para me poder guiar, a fim de alcançar uma vida mais positiva, mais feliz. Aborda temas essenciais como a aceitação, o optimismo, a autoestima, a adaptação, a gratidão, entre outros. Dá uma série de exemplos práticos para o leitor poder perceber o que normalmente faz e como o poderá alterar. Desafia o leitor com exercícios que poderá colocar em prática para alcançar uma vida mais positiva, energias mais positivas.  (Opinião completa sobre o livro aqui.)

Deixo-vos a minha entrevista à autora, a qual tive muito gosto em realizar. Um agradecimento à editora Pergaminho pelo desafio proposto e à autora Sara Cardoso pela disponibilidade. Obrigada!  

ENTREVISTA 

Deu ao seu livro o título "Escolho ser Feliz". Sempre se sentiu uma pessoa feliz ou houve uma altura na sua vida que escolheu ser feliz?
Não sei precisar em que ponto da minha vida aconteceu, mas dei-me conta de que “Ser Feliz” é uma aprendizagem que podemos fazer ao longo da vida, através das escolhas que fazemos diariamente e a cada momento. O tema do livro é esse: fazer as escolhas mais adequadas no sentido de construir essa felicidade. Assim, entendo a felicidade como algo que vamos construindo, dia a dia, passo a passo, com os nossos pensamentos, comportamentos e palavras. Se lançarmos no mundo alegria, paz e amor, estamos a criar felicidade, pois é isso que vamos receber de volta.

Ouvimos muitas vezes esta expressão: "Sou pessimista, é assim que eu sou e não consigo mudar." As pessoas realmente não mudam ou é uma desculpa para não mudarem?
As pessoas podem mudar, desde que estejam interiormente motivadas para isso e normalmente não estão, pois estão apegadas aos seus hábitos, que conferem segurança e estrutura à sua vida. Em geral, para haver mudança tem de haver vontade ou uma necessidade interna de mudar, o que, por vezes, só acontece quando se passa por um período de crise pessoal. Mas a mudança é possível e, por vezes, muito benéfica.

Culturalmente somos conhecidos por sermos o país onde o fado é rei. Será que, enquanto portugueses, estamos destinados à tristeza?
Estamos destinados àquilo em que acreditamos. Se acreditamos que podemos ser felizes, seremos felizes.

Durante o nosso percurso escolar temos uma infinidade de disciplinas obrigatórias. Qual seria a importância de uma disciplina de desenvolvimento pessoal na nossa formação?  Estaríamos melhor preparados para a vida?
A resposta está dada na própria pergunta 😊

O que poderá dizer ao leitores do blogue Manta de Histórias para os incentivar a ler o seu livro. 
É sempre bom refletirmos sobre a possibilidade de construirmos uma vida mais saudável e feliz, não é isso que todos procuramos? Acredito que este livro poderá ajudar os leitores nessa reflexão.

Última pergunta, mas não menos importante. Qual foi o livro que mais a marcou e porquê?
Há livros excelentes neste mundo e é muito difícil escolher apenas um. Mas para que não fique sem resposta, vou referir um livro que me impressionou bastante, na medida em que as dificuldades das personagens são tão grandes, que nos mostram que realmente vivemos num mundo de abundância e que devemos ser muito gratos por isso. O Livro é “As vinhas da Ira “, de J. Steinbeck. Já agora refiro também “Gaibéus”, de Alves Redol, de temática semelhante. Fico sempre muito impressionada com as obras realistas, tanto os livros, como os filmes, apesar de não gostar delas.

Leitores, espero que tenham gostado da entrevista.
Deixem as vossas opiniões e comentários. Obrigada!

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